Na oitava fase da Operação Segurança Legal em todas as suas unidades no país, com exceção do Rio Grande do Sul em razão das enchentes, a Polícia Federal identificou três policiais militares atuando como seguranças privados sem habilitação e registro no sistema de Gestão Eletrônica de Segurança Privada (GESP).
De acordo com informações da PF, eles também usavam armas da corporação, quando deveriam estar com armas da empresa de segurança, conforme legislação vigente. Os três PMs foram conduzidos para uma Delegacia de Polícia Civil para prestarem esclarecimentos e foram autuados.
Na ação, deflagrada na quinta-feira (23/5) mais de 460 policiais federais realizaram fiscalização de combate a empresas clandestinas de segurança privada.
No Pará, foram fiscalizados 22 estabelecimentos, sendo: dois em Belém, um em Marabá, dez em Santarém, três em Redenção e seis em Altamira.
Durante a oitava fase da operação, foram lavrados três autos de encerramento de atividades clandestinas, um Termo Circunstanciado de Ocorrência, quatro armas apreendidas e dois autos de arrecadação de materiais irregulares, como coletes.
Também foi feita uma prisão em flagrante por porte ilegal de arma em Marabá-PA. Na mesma cidade, o trabalho de fiscalização precisou contar com apoio de grupo tático da PF, em virtude da suspeita de atuação de milícias na realização de segurança privada. Foi confirmado que se tratava de grupo clandestino de segurança privada armada, que foi autuado.