A Coordenação de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Altamira deu início, na terça-feira, 25 de junho, a um mapeando bairros da cidade para identificar crianças de 6 meses a menores de 5 anos que ainda não receberam as vacinas contra’ a poliomielite e sarampo. A estratégia do ministério da Saúde deve ser realizada até 31 de julho, com entrevistas de famílias dessas crianças nos 144 municípios paraenses.
O número de crianças foi definido a partir de critérios técnicos baseados no número da população de crianças e de salas de vacinação registradas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Quanto ao lugar ocupado no ranking nacional da campanha contra poliomielite, o Pará ficou em terceiro lugar com 131.307 vacinas aplicadas e cobertura vacinal de 25,34%, atrás do Espírito Santo (35,74%) e Rio Grande do Norte (31,84).
Altamira
O Monitoramento das Estratégias de Vacinação (MEV) está sendo realizado em todo o Brasil. Em Altamira, o monitoramento começou nos bairros, a partir dos registros das Unidades Básicas de Saúde de cada localidade. A equipe vai de porta a porta visitar famílias que tenham crianças de 6 meses a menores de 5 anos que não tenham sido vacinadas. Até o final do monitoramento, 299 crianças precisam ser localizadas, e as visitas também serão realizadas nas localidades rurais do município.
Conhecido anteriormente no País como Monitoramento Rápido de Cobertura Vacinal (MRC), esta ação faz parte dos compromissos assumidos com os países-membros para a erradicação da poliomielite e a eliminação do sarampo, em conformidade com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das suas respectivas Comissões Globais e Regionais.
Poliomielite
O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1990, e em 1994 o País recebeu da Organização Pan[1]Americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre de circulação do Poliovírus Selvagem (PVS). Depois disso, o Brasil precisa garantir o alcance das metas dos indicadores preconizados para a manutenção do País livre da doença.
Sarampo
O sarampo é uma doença em processo de eliminação. Seu vírus foi reintroduzido no Brasil em 2018, e diante do cenário de baixas coberturas vacinais houve sua disseminação no País. Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de “área livre do vírus do sarampo”. No período de 2019 a 2022 foram confirmados 29.712 casos de sarampo no Brasil. O último foi confirmado em junho de 2022. Não houve casos confirmados de sarampo em 2023. No entanto, em janeiro de 2024, um caso importado da doença foi registrado no Brasil. Atualmente, o País encontra-se classificado como “pendente de reverificação”.