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Polícia do Pará e de SP prendem 33 suspeitos de crimes virtuais que desviaram R$ 12 milhões em 6 estados

Entre as fraudes estavam plataformas digitais falsas, leilões de carro que não existiam e até golpe de falso intermediário

Suspeitos sendo detidos pela Polícia Civil (Imagem: Reprodução TV Liberal)
Suspeitos sendo detidos pela Polícia Civil (Imagem: Reprodução TV Liberal)
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Em dois dias de operação conjunta entre a Polícia Civil do Pará e de São Paulo, 33 pessoas foram presas suspeitas de integrarem uma organização criminosa especializada em crimes virtuais. As investigações apontam que as fraudes envolviam plataformas digitais falsas, leilões de carro que não existiam e até golpe de falso intermediário. A operação iniciou na terça-feira (2/07) e os suspeitos foram detidos em cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão

Conforme a PC de SP, sete pessoas foram presas em Guarujá, uma em Santos, uma em Bertioga, duas em São Vicente e três na Praia Grande. Não há mais informações sobre as prisões dos demais investigados. As apurações da policia apontam, ainda, que mais de 12 milhões de reais foram desviados em seis estados.

Falso Leilão

No Pará, grande parte das vítimas caiu no golpe do falso leilão de veículos. A PCPA, por meio da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), cumpriu mandados deferidos pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais da Comarca de Belém.

Segundo as investigações, os suspeitos atuavam no estado de São Paulo, através de falsos sites de leilão de veículos, negociando com a vítima e arrecadando valores às contas dos estelionatários mediante apresentação de termos de arrematação fraudulentos.

Para cometer o golpe, os suspeitos usavam sites falsos de leilões de vendas de veículos. Eles pagavam para impulsionar as publicações fraudulentas e as postagens ficavam em destaque para que as vítimas acessassem. A partir do momento que a pessoa entrava no site, ocorria a negociação com a vítima e após um tempo o criminoso ligava através de um número com DDD de São Paulo para gerar mais credibilidade e criaram todo um enredo para que a vítima acreditasse. A pessoa, achando que havia sido ‘contemplada’, realizava a primeira transferência para a conta indicada no falso termo de arrematação. Em seguida eram solicitados valores referentes ao frete e custos do pátio e, após o pagamento, os golpistas não respondiam mais a vítima.

As informações são de O Liberal.

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