Um homem morreu e outro foi preso na manhã desta quarta-feira (10), em Augusto Corrêa, nordeste do Pará, durante uma ação conjunta entre as polícias Civil e Militar na investigação da morte do vigilante Frank Max Coelho. A vítima foi assassinada a tiros, na noite da última terça (9), em frente ao Mercantil Floresta, no bairro Padre Luiz, em Bragança. Conforme uma fonte da polícia relatou à Redação Integrada de O Liberal, o suspeito detido teria sido o autor dos disparos que mataram Frank.
Foi a partir de uma denúncia anônima que as autoridades chegaram até a dupla. A informação repassada à polícia era de que os suspeitos de envolvimento no homicídio de Frank estavam escondidos na Vila do Livramento, que fica em Augusto Corrêa, município que fica distante a mais de 16 quilômetros do centro de Bragança.
A PM e a PC, juntas, se deslocaram até o local denunciado. Chegando lá, três homens armados saíram de uma casa assim que perceberam a presença dos agentes. O trio, conforme o relato da polícia, atiraram contra as polícias Civil e Militar. Um dos suspeitos conseguiu fugir. O restante foi ferido durante o confronto.
Marcos Vinicius da Silva Pereira foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento de Bragança (UPA) após ser alvejado no conflito. Segundo as autoridades, ele portava uma pistola, apreendida logo depois. Marcos foi detido em flagrante pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas.
O outro homem que atirou contra a polícia foi identificado como Roger Araújo de Souza. Ele também foi baleado e utilizava uma arma de fogo de fabricação caseira. Roger não resistiu aos ferimentos.
Dentro do imóvel que os suspeitos estavam escondidos, foram confiscadas 109 porções pequenas de maconha e uma barra grande do mesmo entorpecente, além de papelotes de oxi, munições, um celular e uma balança. Todo o material foi apresentado na delegacia de Bragança.
Nas proximidades da casa de Marcos, a polícia apreendeu uma moto FAN 105, sem placa. As autoridades identificaram que esse veículo foi o mesmo utilizado na morte do vigilante Frank Max Coelho. O caso segue sendo investigado pela PC.
As informações são de O Liberal.