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Representantes de 12 municípios do Pará participam do Chocolat Festival na Bahia

Empreendedores paraenses apresentam no evento o chocolate produzido na Amazônia

Produção da cacauicultura paraense é destaque na 38ª Edição do Chocolat Festival, até o domingo (21), em Ilhéus, no sul da Bahia (Emilly Melo / O Liberal)
Produção da cacauicultura paraense é destaque na 38ª Edição do Chocolat Festival, até o domingo (21), em Ilhéus, no sul da Bahia (Emilly Melo / O Liberal)
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A 38ª Edição do Chocolat Festival, aberta na quinta-feira (18) e cuja programação segue até o domingo (21), em Ilhéus, no sul da Bahia, conta com a exposição de diversos produtos desenvolvidos na Amazônia. Nada menos do que 12 municípios paraenses que se destacam na produção de cacau e de chocolate participam do evento. 

Os empreendedores representam várias regiões do Estado, a maioria proveniente do Baixo Tocantins e do Xingu. São pequenos e médios produtores de Mocajuba, Igarapé-miri, Barcarena, Belém, Santa Bárbara, Tomé-Açu, Parauapebas, Vitória do Xingu, Altamira, Brasil Novo, Medicilândia e Santarém.

No total, 27 cacaueiros compartilham um espaço reservado ao Pará no Chocolat Festival, onde têm a chance de dialogar com os visitantes e expor tanto a produção in natura como a já industrializada. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará (Sedap), o objetivo é moldar a produção cacaueira paraense para modelos agroflorestais que incluem a expansão e desenvolvimento econômico da atividade e, ao mesmo tempo, prezam pela proteção das florestas.

No Pará, a rota do chocolate movimenta desde a região do Xingu até o nordeste paraense. As maiores produções se concentram em Uruará, Medicilândia, Brasil Novo, Anapu, Tomé-Açu, Mocajuba, Novo Repartimento, Tucumã, Altamira, Placas, Rurópolis, e Santarém.

Negócios e estratégias

Nesta edição do festival do chocolate mais tradicional da América Latina, os empreendedores têm a oportunidade de participar de rodadas de negócios, palestras e painéis que mostram a evolução da indústria cacaueira, as transformações impulsionadas pela tecnologia e pela sustentabilidade. Nos fóruns de discussões, o Pará contribuiu com o painel “Indicadores de sustentabilidade: um olhar sobre a cadeia produtiva do cacau do Estado do Pará”, ministrado por Elis Trzeciak, produtora de cacau e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

A relação entre produção e sustentabilidade na cacauicultura paraense é vista como fundamental para vários produtores paraenses, como afirma Victor Azevedo, representante de uma empresa de chocolates de Medicilândia, município considerado o maior produtor de cacau do Brasil.

“Quando a gente fala de cacau e do sistema agroflorestal estamos falando de sustentabilidade, porque o cacau tem a habilidade de conseguir fazer a recuperação do solo que foi degradado. Trabalhar esse tema e a produção do cacau significa que a gente consegue preservar o meio ambiente e recuperar aquilo que um dia foi perdido. Então, além de gerar desenvolvimento econômico, a gente consegue ter a questão da sustentabilidade, principalmente porque o Pará vai sediar a COP 30”, enfatiza Azevedo.

Durante o Chocolat Bahia, 15 compradores de cacau e chocolate de 12 países participarão de rodadas de negócios promovidas pelo Programa Exporta Brasil, da Apex. Os países representados na missão são: Rússia, Países Baixos, Bélgica, Portugal, Lituânia, França, Alemanha, Islândia, Israel, Emirados Árabes, Unidos, Argentina e África do Sul.

Fonte: O Liberal

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