A Polícia Civil do Amapá prendeu, na manhã desta sexta-feira (23 de agosto), um homem de 24 anos suspeito de ser um dos 20 integrantes do bando que tomou de assalto uma embarcação no município de Porto de Moz, no último dia (19/8). A prisão tem caráter preventivo.
A ação contou com a participação de várias forças de segurança, entre as quais a Delegacia Especializada nos Crimes contra o Patrimônio (DECCP), a Delegacia de Polícia de Porto de Moz, o Núcleo de Polícia Marítima (NEPOM/PF), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), da Polícia Federal, e as 1ª e 2ª Delegacias de Polícia de Santana, no Amapá.
O suspeito, que não teve a identidade revelada pela polícia, foi localizado e preso após a expedição de mandados de prisão preventiva pela justiça paraense. Durante a operação, parte dos objetos roubados e uma quantia em dinheiro foram recuperados. As autoridades estimam que os demais suspeitos, já identificados, se entreguem nas próximas horas. As investigações continuam, com equipes realizando buscas para capturar os demais envolvidos.
A embarcação Expresso Fonseca foi encontrada e devolvida ao proprietário na tarde de terça-feira (20/8), em Porto de Moz. O roubo ocorreu no dia anterior, quando a embarcação partiu de Gurupá, no arquipélago do Marajó, com destino a Porto de Moz, com 23 pessoas a bordo, incluindo a tripulação.
Entenda o caso
Os criminosos, disfarçados de passageiros, anunciaram o assalto logo após a embarcação passar pela última parada, na Vila de Tapará, distante 30 minutos de Porto de Moz, destino final da viagem, e abandonaram as vítimas em uma ilha desabitada, sem água potável ou comida. Elas foram resgatadas por um ribeirinho 19 horas depois. A lancha foi localizada na terça-feira (20) na comunidade de Anauerapucu, em Santana (AP), a 417 quilômetros de onde havia partido.
A Polícia Civil do Amapá informou que, nas próximas horas, os outros suspeitos de integrar o bando, que já foram identificados, devem se entregar às autoridades amapaenses. As investigações continuam e equipes que participam da operação ainda fazem buscas para localizar e prender os demais envolvidos.