A Polícia Civil do Pará deflagrou a terceira fase da operação ‘Parasita‘, nesta segunda-feira (9/09), que resultou na prisão quatro suspeitos e apreensão de armas e drogas na região de Vila dos Cabanos, em Barcarena. A operação também investigou um atentado contra um candidato a vereador, que envolveu crimes de extorsão, associação criminosa e disparos de arma de fogo.
O alvo da investigação foi o grupo criminoso ligado à facção criminosa do Comando Vermelho (CV), que atua na região e é responsável pelos ataques e ameaças a empresários locais e políticos. A operação ocorreu após um incidente, ocorrido em 17 de agosto deste ano, quando a casa do candidato foi alvo de tiros enquanto ele e sua família estavam presentes.
Quatro pessoas foram presas na operação. Em Itupanema, foram detidos um homem e uma mulher (mãe e filho). Os agentes também apreenderam várias substâncias, munições e uma espingarda de pressão com eles. Ambos foram indiciados por porte ilegal de munição e tráfico de drogas.
Outro homem foi preso em Vila dos Cabanos, suspeito de ter disparado contra a casa da vítima. O quarto detido já estava recolhido em um presídio local desde o final de agosto, por ter tido envolvimento em um caso de extorsão que envolveu o incêndio de um ônibus em julho, como represália pela recusa de pagamento à facção.
O delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, ressaltou o empenho dos agentes de segurança. “A operação ressalta o compromisso das forças de segurança em enfrentar e desarticular organizações criminosas que atuam na região, garantindo maior segurança para a população e para as autoridades locais”, declarou.
Segundo o superintendente regional do Baixo Tocantins, delegado Moab Khayan: “a Polícia Civil segue procurando outros dois envolvidos que estão com mandados de prisão em aberto”.
A Polícia Civil reforça a necessidade da colaboração da população para combater esse tipo de crime. Denúncias podem ser feitas de forma anônima através do Disque-Denúncia (181), ajudando na localização dos foragidos e na prevenção de futuros crimes.
Fonte: O Liberal