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Caso Sara: mãe da criança morta revela que suspeito frequentou sua casa: ‘dei comida e água’

Dayane Silva, mãe de Sara, contou à reportagem o contato que teve com Cleilton de Oliveira Gomes, suspeito preso pelo crime, dias antes da filha ser assassinada

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Dayane Silva, de 26 anos, mãe de Sara Raabe Silva do Nascimento, 5, disse nesta terça-feira (24 setembro) que deu água e comida para Cleilton de Oliveira Gomes, 26, dias antes da filha dela ser assassinada na semana passada, no dia 18. Cleilton está preso desde domingo (22/9), ocasião em que foi detido no bairro Altamira, sudoeste do Pará, após a população ter reconhecido ele.

Segundo o delegado Fhilipe Barreto, titular da Delegacia de Homicídios de Altamira e que é responsável pela investigação do caso, Cleilton confessou que estuprou e matou Sara asfixiada, após ter pego a menina em um igarapé localizado no Ramal do Cupiúba, enquanto ela brincava com outras crianças. Antes de cometer o crime, o suspeito andou com a vítima por quase uma hora em uma área de igapó, trecho de floresta invadido por enchentes.

Dayane mora próximo do “Bar da Morena”, estabelecimento que Cleilton costumava frequentar bastante, que também fica no Ramal do Cupiúba. Como ele não tinha um lugar para dormir, batia de porta em porta para ver se algum morador o deixava passar a noite na residência. E, uma das casas que chegou a pernoitar foi a de Dayane, mãe de Sara.

“Ele falou comigo para ver se tinha como eu conversar com o meu marido para ver se ele (Cleilton) poderia ir passar só uma noite na minha casa, porque no outro dia ele ia trabalhar. Foi então que ele dormiu num barracão que tem nos fundos de onde eu moro. Demos jantar para ele, água”, contou.

No dia seguinte, Cleilton ainda agradeceu a Dayane pela estadia e alimentação, conforme a mãe de Sara. “Ele falou que estava indo embora para trabalhar. Mas ele não foi e continuou andando pela região, só que não dormiu mais em casa. Nesse mesmo dia (após ter pernoitado na casa de Dayane) ele dormiu na casa do vizinho e assim foi até o crime acontecer”, acrescentou Silva.  

Cleilton segue preso e se encontra à disposição da Justiça. Ele deve responder por três crimes: homicídio qualificado, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável.

O caso

Sara Raabe sumiu no dia 18 de setembro, no Ramal do Cupiúba, região onde o corpo foi encontrado quatro dias depois, no momento em que brincava com o irmão, de 10 anos, e outras crianças. Essa localidade fica distante a cinco quilômetros da sede de Altamira. Cleiton foi visto perto da criança momentos antes do desaparecimento. De acordo com a polícia, o suspeito tem passagens por furto e é usuário de drogas. 

As buscas pela menina começaram assim que a família percebeu o sumiço dela. As polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, inclusive mototaxistas e outros voluntários procuravam qualquer pista que ajudasse a localizá-la. Até militares do Exército reforçaram as buscas por Sara. Mergulhadores do Corpo de Bombeiros fizeram buscas em um igarapé que há na região onde a menina sumiu, que é extensa, tem muita mata e lama, o que dificultou o trabalho. 

Com informações de O Liberal

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