Um homem suspeito de envolvimento com o crime de furto qualificado por meio de fraude eletrônica foi preso pela Polícia Civil em Marabá, sudeste do Pará. A ação ocorreu na segunda-feira (25/11) e faz parte da investigação que identificou um esquema criminoso que explorava as fragilidades de bancos digitais para invadir contas bancárias de diversas vítimas. Conforme a Polícia Civil, tudo ocorria por meio de transferências de grandes somas via PIX para contas de terceiros. Em dois meses, o suspeito preso teria movimentado aproximadamente R$ 1,5 milhão.
A ação faz parte da operação “Conta Zerada”, que foi deflagrada por meio da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais (DCCCDI). A prisão preventiva do suspeito na ação ocorreu após a ordem expedida pelo Poder Judiciário do Pará. A investigação da Polícia Civil aponta que os valores movimentados pelo homem em Marabá teriam sido enviados para a própria conta bancária dele, fruto de transferências fraudulentas.
“O investigado confessou que, entre 2022 e 2024, arrecadou cerca de R$ 3 milhões com o esquema criminoso. O montante foi obtido com vítimas de vários estados brasileiros, incluindo São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe, Mato Grosso e Piauí”, explica a delegada Vanessa Lee.
Após identificar o grande volume de recursos ilícitos, foi solicitado o sequestro de bens móveis vinculados à conta do suspeito, visando impedir o uso dos valores obtidos ilegalmente.
“A operação ‘Conta Zerada’ é um reflexo do compromisso da Polícia Civil do Pará em coibir as ações delituosas que afetam os direitos individuais das vítimas e minam a segurança dos sistemas financeiros. Estamos cada vez mais atentos e preparados para desmantelar essas quadrilhas que se aproveitam das fragilidades digitais”, conclui a delegada.