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Policial Civil é amarrado de cuecas após ameaçar trabalhadores em estrada no Pará

O policial, segundo a versão da empresa, fez ameaças após a equipe se recusar a empurrar o caminhão da via, dizendo que buscaria uma arma em seu carro

Agentes da PM tentaram acalmar o escrivão da PC, que ameaçava os funcionários mesmo amarrado (Via WhatsApp)
Agentes da PM tentaram acalmar o escrivão da PC, que ameaçava os funcionários mesmo amarrado (Via WhatsApp)
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Um escrivão da Polícia Civil precisou ser contido e amarrado por funcionários terceirizados da Equatorial Energia após uma discussão de trânsito na última quinta-feira (12), no km 45 da estrada Barreiras, em Itaituba, cidade localizada no sudoeste do Pará. O episódio gerou repercussão nacional devido à forma como o policial foi encontrado pelos agentes da Polícia Militar ao chegarem no local da ocorrência: de cuecas e amarrado numa cerca, completamente revoltado e xingando os trabalhadores.

De acordo com a Equatorial Pará, concessionária responsável pela área, o escrivão teria agido de forma agressiva após um caminhão da empresa, que realizava serviços na região apresentar problemas mecânicos e bloquear o tráfego na via. A situação teria escalado quando o policial, segundo a versão da empresa, fez ameaças à equipe e alegou que buscaria uma arma em seu carro para confrontá-los. 

Em sua versão, a Equatorial informou que a equipe, “com o auxílio de populares presentes no local, conseguiu conter o escrivão até que o risco fosse neutralizado. A Polícia Militar foi chamada para controlar a situação e conduzir o policial”, informou a empresa. 

A Polícia Civil informou em nota que o escrivão está afastado de suas funções devido a uma licença médica, não especificando de qual doença se trata. Além disso, a corporação confirmou que ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por ameaça e vias de fato, comprometendo-se a comparecer à justiça para prestar esclarecimentos. A instituição, no entanto, não detalhou se os funcionários da concessionária seriam investigados. 

Até o momento, a identidade dos envolvidos não foi divulgada pela Polícia Civil, e a Equatorial Pará não comentou sobre eventuais medidas disciplinares. O caso permanece em investigação, com as autoridades locais buscando apurar os fatos. 

Com Informações de O Liberal

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