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Prefeitura de Altamira declara estado de calamidade pública no sistema de saneamento básico

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O decreto nº 153, publicado nesta quinta-feira (9 jan. 2025) no Diário Oficial, declara o município de Altamira em estado de calamidade pública no sistema de abastecimento de saneamento básico. O documento destaca que a medida foi tomada devido à deterioração e má prestação dos serviços de saneamento básico, além dos graves riscos ambientais e à saúde pública decorrentes da insuficiência ou interrupção de serviços essenciais, como abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, e gestão de resíduos sólidos.

“A situação de calamidade e os danos causados pela deterioração e má prestação do serviço de saneamento básico do município de Altamira, somados aos graves riscos ao meio ambiente e à saúde pública da população, decorrentes da insuficiência ou interrupção dos serviços essenciais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, e gestão de resíduos sólidos”, afirma parte do decreto.

O anúncio da gravidade do problema foi feito pelo prefeito Loredan Mello durante uma coletiva de imprensa realizada na sede da prefeitura. “Nós não imaginávamos a dimensão do problema que teríamos que enfrentar. Em relação à água e ao esgoto, constatamos a situação crítica da Cosalt, a Companhia Municipal de Saneamento. Lá encontramos todas as bombas queimadas por falta de manutenção e pagamento. Além disso, há dejetos sendo despejados no Rio Xingu, e o aterro sanitário, que era referência na época da construção de Belo Monte, transformou-se em um lixão a céu aberto. Esses fatos, documentados com vídeos e fotos, configuram crimes ambientais. Por isso, decidimos emitir esse decreto para viabilizar o acesso a recursos emergenciais junto aos governos federal e estadual”, explicou o prefeito.

A crise no abastecimento de água é um dos maiores problemas enfrentados pela população de Altamira nos últimos anos, principalmente nos bairros mais novos. Muitos desses bairros possuem sistemas de abastecimento locais e dependem de caminhões-pipa para encher suas caixas d’água. Essa dependência tem levado moradores a ficarem, em alguns casos, mais de uma semana sem acesso à água.

Este texto foi escrito por Wilson Soares – A Voz do Xingu. (A reprodução em outros sites é permitida, desde que a fonte seja citada.)

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