Chocolate com identidade: marcas criadas por mulheres empreendedoras se destacam no Chocolat Xingu 2025

Com apoio da Norte Energia, Chocodjá, Kaítuká e Sidjä Wahiü levam ao maior evento de cacau e chocolate da América Latina sabores amazônicos e histórias de protagonismo feminino

Foto: Divulgação/Norte Energia
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Três marcas de chocolates com origens distintas, mas com um ponto em comum, o protagonismo de mulheres da região do Médio Xingu, representam o território no Chocolat Xingu 2025, que acontece entre os dias 26 e 29 de junho, no Centro de Eventos Vilmar José Soares, em Altamira (PA). As marcas Kaituká Chocolates, Sidjä Wahiü e Chocodjá, mostram ao público o potencial transformador do empreendedorismo sustentável com identidade amazônica.

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Desenvolvidas por meio do Plano Básico Ambiental do Componente Indígena (PBA-CI), da Usina Hidrelétrica Belo Monte, e do programa Belo Monte Empreende, desenvolvido pela Norte Energia, concessionária da Usina. Essas iniciativas unem saberes tradicionais, ingredientes da floresta e práticas inovadoras em produção artesanal.

A Kaituká Chocolates é fruto do empreendedorismo da agricultora e chocolatier Taise Cristina Almeida de Lima, da comunidade ribeirinha Kaituca, na Volta Grande do Xingu. Taise estará no evento com chocolates 70% com cumaru, ao leite 43% e amêndoas caramelizadas. “A Kaituká nasceu do sonho de transformar o cacau da minha comunidade em um produto que gera renda e orgulho. Tudo começou com o Belo Monte Empreende, onde aprendi a estruturar minha marca e colocar a ideia em prática. Hoje sou eu quem cuida de tudo na produção e participar de um evento assim é uma chance incrível de crescer, fazer conexões e mostrar que mulheres ribeirinhas também podem empreender com qualidade e identidade”, destaca Taise.

A marca Sidjä Wahiü é comandada pela líder indígena Katyana Xipaya, da comunidade ribeirinha Jericoá 2. Criada também com apoio do Belo Monte Empreende, a marca é referência em inovação e sustentabilidade ao transformar frutas regionais em ingredientes para barras de chocolate, utilizando processos de desidratação. O resultado é um chocolate intenso, com 72% de cacau e 15% de frutas secas oriundas de sua terra. O nome significa “Mulher Forte” e carrega a essência da resistência feminina amazônica.

O Chocodjá nasceu em 2021 pela iniciativa de quatro mulheres da etnia Juruna, da Associação Indígena Juruna Tubyá. Mesmo sem estrutura ou equipamentos no início, o grupo decidiu transformar o cacau cultivado em seu território em fonte de renda e valorização cultural. Hoje, a marca oferece trufas, barras e derivados com sabores como pimenta, castanha-do-pará, coco, maracujá e abacaxi com cachaça — além de produtos como café de cacau, geleias e achocolatado natural.

“Para o evento aqui em Altamira, a nossa expectativa é grande. Estamos animadas com mais essa oportunidade de mostrar o nosso trabalho e valorizar o nosso território por meio do chocolate feito por mãos indígenas”, afirma Irasilda Juruna, presidente da associação.

Thomás Sotilli, gerente de Projetos de Sustentabilidade da Norte Energia e responsável pelo Belo Monte Empreende, comemora o fortalecimento dos negócios locais. “Ver o sucesso dessas marcas é a prova do potencial transformador do empreendedorismo sustentável. O projeto nasceu para fomentar negócios de impacto na região, com identidade local e protagonismo comunitário. Convidamos o público a conhecer de perto essas histórias inspiradoras de mulheres que estão mudando suas realidades com inovação, cultura e muito sabor”, afirma.

Visite os estandes

O público do Chocolat Xingu 2025 está convidado a visitar os estandes das marcas e conhecer a produção artesanal feita por mulheres da região com ingredientes amazônicos e práticas sustentáveis. Uma oportunidade de experimentar sabores únicos, adquirir produtos de origem local e apoiar o empreendedorismo feminino na Amazônia.

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