Pacajá: Polícia descobre postes furtados e “gato” de energia em arena esportiva no sudoeste do Pará

Cena inusitada foi flagrada durante ação policial em combate ao furto de energia na região.

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Oito postes pertencentes à concessionária de energia elétrica do Pará foram encontrados instalados de forma clandestina em uma arena de esportes, localizada em uma propriedade particular no município de Pacajá, no sudoeste paraense. As estruturas de concreto foram rapidamente identificadas pelas equipes da empresa, e o caso de receptação foi registrado pela polícia.

A ocorrência foi flagrada durante uma ação conjunta do Departamento de Operações Estratégicas (DIOE), da Polícia Científica do Pará e de equipes da Equatorial Pará, voltada ao combate ao furto de energia, popularmente conhecido como “gato”. O nome do proprietário do imóvel não foi divulgado pela polícia, que confirmou o flagrante e encaminhou o empresário à delegacia para prestar esclarecimentos.

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Mas esse não foi o único caso registrado em Pacajá. Durante a mesma operação, uma fábrica de gelo também foi alvo de vistoria. Com produção média de 200 quilos por dia, o estabelecimento, que abastecia comércios locais, estava ligado à rede elétrica de forma clandestina, por meio de uma conexão direta que consumia energia suficiente para abastecer cerca de 150 residências durante um mês.

O furto de energia é crime previsto no artigo 155, §3º do Código Penal Brasileiro, com pena de um a quatro anos de reclusão e multa. Além de ilegal, a prática é perigosa, podendo causar choques elétricos, incêndios e sobrecarga na rede, o que impacta diretamente o custo da energia para todos os consumidores.

Todos os envolvidos foram encaminhados à delegacia e podem responder pelos crimes de furto de energia e receptação, em razão do flagrante envolvendo os postes.

Em uma semana, operações semelhantes foram realizadas também nos municípios de Altamira e Anapu. Em Altamira, a polícia identificou três casos de furto de energia, incluindo o de um transformador furtado da Equatorial que estava sendo utilizado em um restaurante ligado à rede de forma irregular.

Já em Anapu, os alvos foram duas madeireiras e uma movelaria, que juntas consumiam energia suficiente para abastecer mais de 350 imóveis residenciais por mês. Os flagrantes revelam esquemas sofisticados de ligações clandestinas, que, segundo a polícia, causam prejuízos à comunidade com sobrecargas no sistema e aumentam o risco de acidentes.

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