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Abatedouros de aves e suínos são interditados no Pará por falta de ‘condições mínimas de higiene’

Animais eram abatidos sem condições mínimas de higiene e com contaminação ambiental em Marituba e Benevides. Em um dos locais,porcos também eram criados em situação de maus tratos.

Foto: Adepará/Ascom
Foto: Adepará/Ascom
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Dois abatedouros que funcionam de maneira clandestina, foram interditados na Grande Belém após flagrante de más condições de higiene e de contaminação ambiental no abate de aves e suínos.

Segundo os fiscais, um dos locais funcionava “sem as mínimas condições sanitárias, colocando em risco a população que consumia o produto”, sendo uma “ameaça à saúde pública”. Em outro, também foi contatado maus-tratos aos animais.

Os abatedouros de aves e suínos foram fechados na quinta-feira (10) em uma ação conjunta da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Delegacia de Meio Ambiente da Polícia Civil. Não houve prisões.

Fiscais e policiais durante a ação em um dos abatedouros fechados na Grande Belém — Foto: Adepará/Ascom

Fiscais e policiais durante a ação em um dos abatedouros fechados na Grande Belém — Foto: Adepará/Ascom

Em Benevides, cerca de mil aves eram comercializadas por dia no local, que abatia os animais condições sanitárias. Os resíduos do abate também não eram tratados e contaminavam o solo e a lenha usada no local para queima não tem origem comprovada.

Já em Marituba, o local interditado criava e abatia suínos sem ter cadastro na Agência de Defesa Agropecuária. No local, mais de 100 animais estavam em condições de maus-tratos.

“Foi lavrado Termo de Interdição, Auto de Infração e multa por não manter registro de estabelecimento em inspeção oficial e desobedecer às normas sanitárias, acarretando a interdição do estabelecimento até a adequação às normas da vigilância sanitária ou do SIM (Serviço de Inspeção Municipal)”, informou a Adepará.

Como denunciar:

Abate clandestino é quando se mata animais sem fiscalização sanitária ou também sem contribuição fiscais. “A atividade ilegal representa riscos ao setor produtivo e ao consumidor, pois os alimentos possuem qualidade sanitária suspeita”, reforça a Adepará.

Para ter garantia de que um produto foi fabricado em estabelecimento registrado e em boas condições sanitárias, o consumidor pode conferir os selos de inspeção impressos nos rótulos das embalagens:

  • Serviço de Inspeção Municipal (SIM);
  • Serviço de Inspeção Estadual (SIE), da Adepará;
  • Registro Artesanal da Adepará;
  • Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi).

A Adepará tem agentes em todos os municípios paraenses e recebe denúncias pela Ouvidoria. No site da Agência há os contatos dos escritórios regionais. Os telefones são: 3210-1101 / 1105 e 1121, ou pelo celular (91) 99392-4264.

Fonte: G1 Pará

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