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Acusado de mandar matar empresário de Altamira morre em confronto com a polícia de Mato Grosso

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Jhonatan Rafael Rocha de Umbuzeiro, de 24 anos, e outros três suspeitos, morreram no final da tarde desta quarta-feira, 6 novembro, após um confronto com a Polícia Militar, na cidade de Juína, no Mato Grosso.

De acordo com a PM, os quatro acusados estavam na cidade em duas caminhonetes com placas de Altamira, no Pará, em situação suspeita. Ao perceberem a presença da guarnição, eles teriam disparado contra os policiais, que revidaram.

“Por volta das 17h30, nossa guarnição recebeu informações do setor de inteligência, indicando que havia dois veículos, modelo Hilux prata com placas do Pará, circulando na cidade sempre juntos, um atrás do outro, e com dois ocupantes em cada caminhonete. Nossa equipe de inteligência repassou essas informações para a equipe da Força Tática, que se deslocou para um ponto estratégico na rodovia 183. Por volta das 18 horas, quando os ocupantes visualizaram nossa guarnição, identificada pela viatura com giroflex ligado, eles nos receberam com disparos de arma de fogo e tentaram realizar uma manobra de fuga. De imediato, nossa guarnição da Força Tática, composta por quatro policiais fortemente armados, reagiu a injusta agressão na mesma proporção, com o objetivo de cessar a ameaça”, disse o major da PM, Gleyson.

Junto aos acusados, a polícia encontrou uma espingarda, uma arma de fabricação caseira e um revólver calibre 38, além de 39 porções de maconha e 19 porções de cocaína. Todo o material foi apreendido e apresentado na delegacia.

A suspeita é de que os quatro acusados estivessem naquela região especulando atividades ilegais de garimpo.

Jhonatan Rafael, natural de Altamira, já havia sido preso em maio deste ano, acusado de participação no assassinato do empresário Gustavo Dalagustinho, ocorrido em 22 de outubro do ano passado, no centro da cidade de Altamira. Sete meses após o crime, Jhonatan foi localizado pelos policiais em Santarém, onde foi preso e transferido para Altamira. Após 40 dias na penitenciária, a defesa dele obteve, junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, um Habeas Corpus, concedendo ao acusado o direito de aguardar o julgamento em liberdade, com a imposição de algumas medidas cautelares. Ele é apontado pela polícia como o mandante da morte do empresário.

Por Wilson Soares / A Voz do Xingu

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