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Acusado de matar Marielle Franco fecha acordo de delação premiada

Ronnie Lessa fechou acordo com a Polícia Federal. No entanto, delação precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça

Marielle Franco foi assassinada em 2018, mas caso segue sem solução
Marielle Franco foi assassinada em 2018, mas caso segue sem solução
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O ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de matar a ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). Marielle e Anderson foram assassinados a tiros em uma emboscada, no Rio de Janeiro, em março de 2018. Até hoje não se sabe quem é o mandante da execução. A informação é do jornalista Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo.

De acordo com o jornalista, envolvidos nas investigações disseram que Ronnie Lessa já teria revelado algumas informações sobre o caso. Apesar de o acordo ter sido firmado com a Polícia Federal, a delação premiada precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, determinou que o caso seja solucionado até o mês de março, quando o crime completa seis anos.

“É um desafio que a PF assumiu no ano passado. Estamos há menos de um ano à frente dessa investigação de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda neste primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do Caso Marielle”, afirmou ele em entrevista recente.

Em outubro, o inquérito que apura os assassinatos foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A investigação tramitava anteriormente na Justiça do Rio. Novas suspeitas sobre Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), levaram à mudança. Ele foi citado na delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, preso como suspeito de envolvimento no crime.

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