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Acusados de assassinar fazendeiro com tiro no peito em Prainha serão levados a júri popular

Homicídio ocorreu em 24 de abril de 2021. Segundo a Polícia, o motivo do crime seria uma briga por terras entre o suspeito de ter cometido o crime e a vítima.

Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais
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Os três acusados de participação no assassinato do fazendeiro Edemar Beutinger na comunidade Vista Alegre do Cupim, zona rural do Município de Prainha, no oeste do Pará, devem ir a júri popular, de acordo com a decisão do juiz titular da Comarca do município. O crime ocorreu em 24 de abril de 2021.

Segundo a Polícia, o motivo seria uma briga por terras, uma negociação que havia sido feita, entre a vítima e o suspeito, em que um deles se sentiu lesado após medir o tamanho no terreno e ver que não era o acertado. Houve uma briga e um disparo por arma de fogo que atingiu e tirou a vida do fazendeiro conhecido como “Chico Gaúcho”.

O documento ressalta que na noite em que o crime foi cometido dois dos réus, Elias Soares Coelho e Jo Soares Coelho, estiveram na propriedade da vítima, por volta das 18h, para tratar de uma negociação. Teriam chegado a um acordo e deixaram o local.

Por volta das 20h, os dois acompanhados de Paulo Coelho retornaram à fazenda armados, houve uma discussão entre a vítima e Paulo Coelho da Silva, que atirou contra Edemar. Os homens fugiram efetuando mais tiros. A ação foi presenciada pela esposa da vítima.

O caso foi registrado na delegacia de Polícia Civil. Os réus apresentaram defesa e depoimentos de testemunhas foram ouvidos. Uma audiência de instrução e julgamento foi realizada em 30 de novembro. A defesa de Elias e Jo requereu a impronúncia dos réus, com relação a Paulo pediu que fosse desclassificado o crime de lesão corporal seguida de morte.

Os pedidos não foram atendidos pelo juiz que em um trecho da decisão diz: “Elias Coelho e Jo Coelho, embora exista indicativo de que tiveram menor participação, não restou provado de forma cristalina a negativa de autoria ou qualquer outra excludente ou dirimente. Embora a defesa alegue ausência de culpabilidade dos réus, em tese, Elias e Jo, tinham conhecimento de que Paulo portava arma de fogo, acompanharam este até a residência da vítima Edemar, e após o disparo fatal, fugiram juntos”.

Fonte: G1 santarém

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