A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta sexta-feira (28/11), a redução da bandeira tarifária para o nível amarelo no mês de dezembro.
Com a mudança, a cobrança extra passa a ser de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos, valor inferior ao aplicado em novembro, quando vigorou a bandeira vermelha patamar 1, que acrescentava R$ 4,46 por 100 kWh.
O sistema de bandeiras tarifárias indica ao consumidor os custos de geração de energia no país. Quando o processo fica mais caro, principalmente pelo acionamento de termelétricas, a tarifa sofre acréscimos.
Segundo a Aneel, a alteração foi possível devido ao início do período chuvoso, que deve melhorar a capacidade de geração hidrelétrica. Apesar disso, a previsão de chuvas para dezembro ainda é considerada abaixo da média histórica para o mês, o que mantém a necessidade de uso das termelétricas.
A agência informou ao g1 que esta é a primeira vez desde 2019 que a bandeira amarela é aplicada no mês de dezembro. Entre setembro de 2021 e abril de 2022, vigorou a bandeira de escassez hídrica, devido à crise causada pela falta de chuvas naquele período.
Como funciona o sistema de bandeiras tarifárias
O sistema utiliza três níveis principais para indicar as condições de geração de energia e o possível acréscimo na conta:
• Bandeira verde – condições favoráveis de geração; sem cobrança extra.
• Bandeira amarela – condições menos favoráveis; acréscimo de R$ 18,85 por MWh (ou R$ 1,88 a cada 100 kWh).
• Bandeira vermelha patamar 1 – condições desfavoráveis; acréscimo de R$ 44,63 por MWh (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh).
• Bandeira vermelha patamar 2 – condições muito desfavoráveis; acréscimo de R$ 78,77 por MWh (ou R$ 7,87 a cada 100 kWh).
