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Barco Hospital realizou cerca de 250 atendimentos em munícipios paraenses

O Barco Hospital já realizou 50 expedições e atendeu as comunidades ribeirinhas de: Óbidos, Juruti, Faro, Terra Santa, Oriximiná, Almeirim, Curuá, Alenquer, Prainha, Monte Alegre, Itaituba, Aveiro, Porto de Móz e Santarém

Foto: Ronilma Santos / Agência Pará
Foto: Ronilma Santos / Agência Pará
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A Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa) em parceria com a Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus formalizaram parceria em 2019 para viabilizar o projeto Barco Hospital Papa Francisco e São João Paulo II e, desde então, leva atendimento em saúde até comunidades ribeirinhas do estado do Pará. Já foram realizados 250 mil atendimentos, distribuição de mais de 30 mil medicamentos e 46 mil refeições servidas.

O Barco Hospital levando serviços de saúde para comunidades de difícil acesso localizadas nas regiões Sudeste e Baixo Amazonas. Entre os atendimentos realizados estão: consultas clínicas, realização de exames, procedimentos cirúrgicos e odontológicos. Além da distribuição de medicamentos e refeições.

O Frei Afonso Obici, coordena as ações do Barco Hospital e diz que, apesar dos desafios do projeto, demonstra satisfação com os resultados alcançados. “Como o projeto mescla uma unidade hospitalar e uma embarcação fluvial, podemos dizer que nossa iniciativa possui as dificuldades somadas às duas condições. Além disso, cada expedição possui particularidades pelos profissionais que temos disponíveis e cada comunidade possui carências e necessidades diferentes”, avaliou.

O Barco Hospital já realizou 50 expedições e atendeu as comunidades ribeirinhas de: Óbidos, Juruti, Faro, Terra Santa, Oriximiná, Almeirim, Curuá, Alenquer, Prainha, Monte Alegre, Itaituba, Aveiro, Porto de Móz e Santarém.

Estrutura do Barco Hospital

A embarcação possui 32 metros, conta com espaços para atendimentos clínicos, centro cirúrgico, sala de vacinação, laboratório de análise, sala de medicação, leitos de enfermaria, sala oftalmológica completa e diversos equipamentos para a realização de diagnósticos como raio-x digital, mamógrafo, ecocardiograma, ultrassom e eletrocardiograma.

O projeto conta com a participação voluntária de profissionais de saúde do Pará e de todo o Brasil. 30 pessoas, em média, realizam atendimento à população, entre médicos, dentistas, enfermeiros e outros colaboradores.

“O barco é muito importante porque, através das expedições que ele realiza, leva atendimentos especializados para as comunidades ribeirinhas dos nossos municípios. Geralmente são comunidades muito carentes e de difícil acesso aos serviços de saúde. Então ele leva assistência a áreas muito remotas e contribui para que essas pessoas tenham acesso aos serviços do SUS de forma adaptada à nossa realidade geográfica”, afirmou, Aline Liberal, diretora do 9º Centro Regional da Sespa, ao explicar a importância do projeto para o sistema de saúde da região.

Atendimento na pandemia

A pandemia de Covid-19 trouxe desafios maiores para a saúde. Para as comunidades distantes, o Barco Hospital foi fundamental para o tratamento de saúde da população ribeirinha, explica a enfermeira Lídia Oliveira. Os atendimentos comuns do projeto foram temporariamente suspensos, com todas as atenções voltadas para os efeitos da pandemia na região.

“O Papa Francisco foi um alento para a população ribeirinha durante a pandemia da Covid-19, devido à distância que essas comunidades estão da rede de atendimento. Foi nítido para nós, da equipe, a grande procura pelos serviços oferecidos pelo barco, além do aumento de medicações que distribuímos. Nossa maior preocupação era em dar apoio às unidades básicas com oxigênio para quem precisava”, avaliou.

A enfermeira avalia positivamente o período, mesmo diante das dificuldades enfrentadas nos momentos de ápice da pandemia “Não foi fácil nem para os hospitais fixos, imagine para nós que temos ainda mais dificuldades de operação. Mas conseguimos manter uma taxa de sucesso bem alta nos atendimentos, nossos profissionais atuaram com humanização, ética e profissionalismo”, finalizou.

Fonte: O Liberal com informações da Agência Pará

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