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Bebê que era queimada com bituca de cigarro é resgatada pelo Conselho Tutelar; família é paraense

O padrasto, de 24 anos, e a mãe, de 17, são os principais suspeitos dos maus-tratos

Foto: Divulgação
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Uma bebê de 1 ano e 10 meses foi resgatada pelo Conselho Tutelar de Santa Maria Sul após a instituição receber uma denúncia do Serviço Social do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A criança deu entrada na unidade na última segunda-feira (20), com marcas de queimaduras e hematomas pelo corpo. As informações são do Metrópoles.

“Encontramos a menina cheia de hematomas. Com diversas feridas e marcas de queimadura e espancamento pelo corpo. Os olhos estavam em sangue vivo. Ela reclamava de muitas dores pelo corpo”, relatou Mário Brito, conselheiro tutelar.

Após iniciarem as investigações, o padrasto, de 24 anos, e a mãe, de 17, foram apontados como os principais suspeitos. Eles alegaram que a criança teve uma queda recente e que as marcas eram picadas de formigas. A família da menina é do Pará e há três meses estava morando no Distrito Federal. A Polícia Militar foi acionada e conduziu o homem para a 20ª Delegacia. A mãe, que está grávida de cinco meses, foi encaminhada para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Ao voltar para casa, ela recebeu ameaças de vizinhos e foi abrigada pelo Conselho Tutelar. A bebê está sob a guarda da avó.

“Existe a suspeita de que ela é conivente com o caso. Em nenhum momento demonstrou afeto pela filha. Os dois são frios e a jovem tentou a todo momento defender o companheiro”, continuou o conselheiro. Por envolver crianças, violência doméstica e adolescentes, mais detalhes não foram informados, mas a 20ª DP confirmou registro da ocorrência como lesão corporal e Lei Maria da Penha.

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