O Fantástico mostra uma nova controvérsia envolvendo a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Uma obra bilionária marcada por conflitos entre a necessidade energética do Brasil e a conservação do meio ambiente e da vida ribeirinha no Rio Xingu. Este ano, a presidência do Ibama deu o ok para o plano de manejo das águas do rio, mas o Ministério Público e até um parecer do próprio Ibama dizem que faltam estudos sobre o impacto na região.
Desde a conclusão da barragem de Belo Monte, em 2015, ribeirinhos e indígenas de 25 comunidades de Volta Grande afirmam que sentem os impactos da redução da vazão do Xingu. Segundo o Ministério Público Federal, os problemas se agravaram depois de uma decisão do Ibama tomada no mês passado, onde o órgão ambiental autorizou a empresa Norte Energia, responsável por Belo Monte, a controlar a vazão de água. A decisão da presidência do Ibama contrariou um parecer do próprio instituto que considerou insuficiente o relatório técnico apresentado pela Norte Energia.
Por Fantástico