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TCU divulga lista de candidatos que receberam auxílio emergencial indevidamente

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Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou nesta sexta-feira (6), por meio de seu site, uma lista de candidatos das eleições municipais que receberam o auxílio emergencial sem se enquadrarem nos requisitos demandados. A decisão de divulgar os nomes foi do ministro do TCU Bruno Dantas.

Os nomes foram divididos em duas listas separadas. A primeira tem 10 mil candidatos que têm patrimônio declarado entre R$ 300 mil e R$ 1 milhão . Já a outra, conta com 1.300 que declararam mais de R$ 1 milhão .

Um dos casos milionários das listas é Elias João Neto , candidato a vereador em Cândido Mota (SP). Elias declarou patrimônio de R$ 11 milhões. Destes, R$ 10 milhões equivalem a três fazendas e R$ 950 mil em “dinheiro em espécie”. O candidato figura a lista do auxÍlio emergencial e, segundo o TCU, já recebeu R$ 1.200.

Outro candidato que declarou patrimônio milionário foi Leandro Adilson Romero , candidato a vice-prefeito de Álvares Florence (SP) pelo DEM. Romero declarou patrimônio de R$ 10,2 milhões: 50% de cotas de uma empresa, terrenos e R$ 80 mil em “dinheiro em espécie”. De acordo com o TCU, ele recebeu R$ 600 de auxÍlio emergencial.

Alguns casos da lista indicam erros formais dos candidatos ao declarar seus patrimônios. O ministro Bruno Dantas ressalta que é possível que existam erros, uma vez que as declarações de bens à Justiça Eleitoral são feitas pelos próprios candidatos.

O candidato a vereador de Ipatinga, Elizeu Candido Garcia (PSL-MG), apresentado como Elizeu do Uber, declarou R$ 314.103.990,00 em bens, mas recebeu R$ 1.800 em auxÍlio emergencial.

Entretanto, em um dos itens ele lista um prédio residencial de R$ 314 mil, valor mais próximo do mercado da cidade, o que indica houve um equívoco na hora de declarar o total de seus bens. Mas, mesmo com a correção, Elizeu ainda faria parte da lista que inclui políticos com bens acima de R$ 300 mil.

Confira aqui a lista de candidatos às eleições que receberam auxílio emergencial indevidamente.

Fonte: Economia IG

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