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Cadeia produtiva do cacau gera 319 mil empregos no Pará

Foto: Wilson Soares - A Voz do Xingu
Foto: Wilson Soares - A Voz do Xingu
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A cadeia produtiva do cacau gera, atualmente, 64 mil empregos diretos e outros 255 mil indiretos no Pará. Os dados são da Agência de Defesa Agropecuária do estado (Adepará), que é responsável pelo cadastramento dos produtores. A renda produzida com o fruto no Estado chega a R$ 787,5 milhões por ano. O Pará tem cinco principais regiões produtoras: o Nordeste, a Sul, o Oeste, a região das ilhas e a Transamazônica, que englobam juntos 31 municípios.

Segundo a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), são gerados quatro empregos diretos para cada 10 hectares do fruto produzido, além de outros quatro postos indiretos, entre os 618 produtores cadastrados na Adepará.

As cinco regiões já mencionadas, juntas, cultivam 3,55 toneladas por hectare. “Na Transamazônica, encontramos a maior representatividade do setor, com 1,1 tonelada produzida no total”, informa o engenheiro agrônomo Wilson Saraiva, gerente de Defesa Vegetal da Adepará.

Desempenho

Para manter a performance, técnicos fazem visitas às propriedades e, nessas ocasiões, avaliam a plantação, monitoram e cadastram a colheita. Mas o cadastramento também pode ser feito nos escritórios da Adepará, que desenvolve ações para proteger e garantir a sanidade, produtividade e a sustentabilidade da cadeia produtiva do cacau no Pará.

“A Adepará faz a defesa agropecuária imprescindível para manter esses 319 mil empregos diretos e indiretos. Fazemos o monitoramento de pragas e doenças, através de visitas às propriedades, cadastrando produtores e realizando levantamento de detecção da broca do cacau e da monilíase, praga quarentenária que causa restrições fitossanitárias e fechamento de mercados”, diz Lucionila Pimentel, engenheira agrônoma e diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Agência.

O trabalho desenvolvido pela Adepará está alinhado a dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Organização das Noções Unidas (ONU), que preconizam “acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição, promover a agricultura sustentável, o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos”.

Agência Pará

Foto: Wilson Soares – Acervo/A Voz do Xingu

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