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Caminhoneiros se reúnem 11h para definir rumos de bloqueios no Pará

Diretor de Sindicato afirma que trabalhadores protestam contra os altos preços da gasolina, do gás e da energia elétrica

Foto: (Ivan Duarte/O Liberal
Foto: (Ivan Duarte/O Liberal
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Em entrevista para O Liberal, o diretor do Sindicato de Transportadores de Cargas do Estado do Pará, Edilberto Ventania, afirmou que uma reunião que ocorrerá por volta das 11h da manhã deve definir o rumo dos bloqueios feitos por caminhoneiros nas estradas do Pará. 

No momento, somente o transporte de gás, combustíveis e cargas vivas (gado, aves) está sendo permitido pelos manifestantes. Além disso, ambulâncias também têm passe livre. Os alimentos perecíveis não estão com passagem liberada.

Segundo Ventania, há mobilizações registradas Belém, Ananindeua, Marituba, Paragominas, Marabá e em trechos da BR-316 próximos ao estado do Maranhão.

Ele afirmou que a reunião avaliará os impactos do bloqueio e servirá também para “sentir o calor do momento”. 

“Temos consciência do que estamos fazendo. Queremos melhorias porque está difícil para o meu bolso, o seu bolso, onde todo mundo. Onde vamos parar com o Brasil do jeito que está? Não sou a favor de presidente nem de ex-presidente. Sou a favor da melhoria de condições de trabalho pra gente e pra vida do brasileiro. Estamos apoiando a classe trabalhadora que está sofrendo com preços altos, na gasolina, no gás de cozinha”, diz.

Ventania reforçou o caráter apartidário das manifestações e também falou sobre o áudio do presidente Jair Bolsonaro, pedindo que os caminhoneiros liberem as vias. Em todo o Brasil, caminhoneiros protestam contra os altos preços dos combustíveis. 

“Essa situação do presidente é individual dele. Não estamos brigando por A, B ou C. Estamos brigando pelo Pará, por trabalhadores que querem uma energia mais barata, um botijão mais barato. O presidente não tem autonomia de chegar ao sindicato e dizer o que temos ou não que fazer. Essa é uma briga de todo mundo, não é exclusiva dos caminhoneiros”, afirma. 

Fonte: O Liberal

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