O 1º Festival do Chocolate e Cacau da Transamazônica – Chocolat Xingu 2022, realizado pela prefeitura de Altamira em parceria com o governo do Estado, gerou mais de R$ 3 milhões de reais em negócios para região do Xingu, segundo estima a organização do evento.
“A gente teve uma ocupação excelente nos nossos hotéis, bares, restaurantes, os locais turísticos da região, o transporte a partir de taxi, ou seja, todos ganhando com esse evento que se comunica com o turismo, com a cultura, e isso é muito importante”, frisou o prefeito Claudomiro Gomes.
“Nós tivemos mais de 40 mil pessoas visitando a feira, cerca de 10 mil pessoas em média por dia. Tivemos 96 estandes, e mais de R$ 3 milhões em negócios realizados na feira” afirmou Almir Uchôa Segundo, secretário de Agricultura de Altamira.
O Festival, que aconteceu de 30 de junho a 03 de julho, em Altamira, teve como objetivo divulgar para o Brasil e o mundo a produção de cacau da região Transamazônica, além de fomentar a economia local.
O evento foi sediado em Altamira porque fica na região que é responsável por 80% de toda a produção de cacau do estado do Pará.
“A gente consegue colocar Altamira na rota internacional do cacau e chocolate junto com os municípios da Transamazônica. Eu acho que isso é positivo porque mostra de fato a qualidade da nossa amêndoa de cacau, a força de trabalho do nosso povo e o que é mais importante cultura que preserva o meio ambiente, porque o cacau também pode ser usado como reflorestamento”, pontuou o prefeito Claudomiro.
O Superintendente da Ceplac no estado do Pará, Raul Guimarães, também acredita que eventos como esse vão ajudar a alavancar ainda mais a produção cacaueira da região Transamazônica.
“Esse evento vai passar a dar uma grande visibilidade para essa região, para esse polo cacaueiro”, disse o Superintendente que acrescentou. “Trata-se de uma cultura de grande produtividade e que oferece ao produtor uma rentabilidade, uma renda liquida anual satisfatória e que garante a sustentabilidade não só social, mas econômica dessas famílias”.
Por Wilson Soares – A Voz do Xingu