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Chuva deixa Rodovia Transamazônica interditada em vários trechos

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A história se repete na BR 230, conhecida como Rodovia Transamazônica. Alguns trechos da estrada estão intrafegáveis por causa das chuvas que estão caindo nos últimos dias, prejudicando motoristas e passageiros que precisam trafegar pela estrada.

A situação está bem crítica no trecho que fica na altura da ponte do Rio Uruará, no km 165, sentido Medicilândia – Uruará. Ali diversos motoristas viram uma corredeira de água cobrir a estrada. A interdição da estrada fez com que motoristas ficassem parados. Para conseguir seguir viagem, alguns passageiros precisaram se arriscar e passar a pé por dentro d’água, em meio à escuridão, para embarcar em outro transporte do outro lado da estrada. De acordo com informações dos motoristas, a estrada ficou encoberta pelas águas por um trecho de cerca de 400 metros.

Rodovia ficou encoberta pela água.
Alguns trechos estão cobertos de lama.

Entre os quilômetros 200 a 213, depois da cidade de Uruará a rodovia também apresenta problemas graves. Em alguns pontos a estrada está quase cortada, devido ao desmoronamento dos dois lados da rodovia, colocando a vida dos motoristas que trafegam pelo local em risco.

Rodovia apresenta vários trechos com deslizamento.
Metade da pista está interditada por causa do buraco.

Outro trecho da Transamazônica que também está crítico fica no sentido Novo Repartimento a Marabá. Ali os motoristas estão enfrentando, desde o inicio do mês, um grande atoleiro na região conhecida como reserva indígena. Dependendo do estado da pista só é possível passar com ajuda de máquinas.

Passageiros precisam andar a pé nos trechos de lama para seguir viagem. Foto: Pabllo Ítalo.

Por causa da lama, na tarde desta quarta-feira, 10 de abril, um caminhão carregado com madeira serrada tombou as margens da estrada. Já um micro-ônibus de transporte alternativo ficou preso no lamaçal e ainda teve algumas partes danificadas, deixando o motorista no prejuízo.

Os atoleiros na Rodovia Transamazônica viram notícia todos os anos, apesar da estrada ligar vários municípios do sudoeste do Pará. Em seus mais de 40 anos de existência a BR 230 nunca recebeu asfalto em totalidade.

Wilson Soares / Valéria Furlan

A Voz do Xingu

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