Os representantes do comércio lojista e supermercadistas da capital, Região Metropolitana e outras regiões do Pará estão otimistas com as vendas de final de ano nas lojas do comércio e shopping centers, além dos supermercados locais.
“Este final de ano será melhor que ano passado, pois já percebemos uma melhora na economia, não do jeito que gostaríamos, mas pelo menos está melhor que 2018”, afirma o presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), Jorge Portugal.
Ele estima que um aumento nas vendas de alimentos em dezembro para as festas de natal e reveillon em 4%. “Com a diminuição do desemprego, a liberação do FGTS, a economia começa a melhorar e o dinheiro começa a girar”, justifica o presidente da Aspas.
Estimativa dos lojistas é conseguir aumento de vendas de até 8%
Já o presidente do Sindicato dos Lojistas de Belém, Joy Colares, estima um crescimento maior das vendas nas lojas da capital. Ele acredita que o volume será maior cerca de 7% a 8% em relação ao natal de 2018. Com o cenário de aumento de vendas, os lojistas esperam contratar em torno de 5 a 6 mil trabalhadores temporários para atuar nas vendas de final de ano.
Colares ressalta que o setor já constata uma recuperação bem significativa do varejo no final do ano, em função de alguns fatores, como por exemplo, a inflação mais baixa dos últimos dez anos, taxa de juros baixa (5% da taxa Selic), o que segundo o presidente do Sindlojas, faz com que o custo de financiamento das vendas a prazo possa ser mais prestações mais baixas.
É a possibilidade real das parcelas caberem no bolso das pessoas que querem adquirir bens duráveis, móveis, eletroeletrônicos, veículos, celulares, televisores, informa Joy Colares.
Porém, Colares admite que o componente negativo do cenário econômico atual é taxa do dólar ainda muito alta, pois influencia no preço dos materiais adquiridos para comercializar. “Estamos acreditando numa recuperação bem significativa do varejo no final do ano”, acentua Joy Colares.
Os produtos mais afetados pela alta do dólar são aqueles importados. Porém, afirma Colares, materiais como enfeites natalinos ficaram de fora dessa alta, pois foram adquiridos entre julho e agosto e pegou o valor do dólar menor.
Confecção lidera as vendas no comércio lojista paraense. Brinquedos, eletroeletrônicos e perfumarias, acessórios (bijus) também são produtos muito procurados pelos paraenses nas compras de final de ano.
“2018 foi muito fraco, embora teve uma breve recuperação, por isso a gente espera o crescimento”, conclui Joy Colares.
Fonte: Portal Roma News