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Companhias aéreas ainda não confirmaram retorno de voos diretos de Belém aos Estados Unidos

Governo Biden comunicou que irá retirar restrições para turistas brasileiros em novembro

Foto: Divulgação
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Turistas brasileiros poderão retornar aos Estados Unidos a partir de novembro, desde que sejam adultos e estejam totalmente vacinados contra a covid-19, comunicou nesta segunda-feira (20) o governo de Joe Biden. A suspensão de restrições também vale para China, Índia, Reino Unido e a maioria dos países europeus, divulgou a Casa Branca.

Em Belém, antes do advento da pandemia, havia duas linhas de voo que levavam o passageiro da capital paraense direto para os Estados Unidos. O voo da companhia Latam Airlines Brasil saía de Belém para Miami, no Estado da Flórida. Já o voo da companhia Azul Linhas Aéreas Brasileiras tinha como destino a cidade de Fort Lauderdale, localizada também na Flórida, na costa sudeste do estado. Com a deflagração da crise sanitária mundial, o país norte-americano aplicou medidas restritivas para a entrada de estrangeiros e os voos de Belém para o território estadunidense foram suspensos.

Com a divulgação do fim das restrições, a ser concretizado em novembro, a administração da Azul comunicou em nota que está ansiosa para retornar os trajetos anteriores, mas não confirmou ainda que o mesmo será feito em Belém. A reportagem de O Liberal não conseguiu resposta da TAM, até o fechamento desta edição, sobre o assunto.

“A Azul recebeu com entusiasmo o anúncio do governo dos Estados Unidos sobre a suspensão das restrições de entrada ao país para turistas estrangeiros completamente vacinados contra o coronavírus a partir de novembro. Ainda não há detalhes sobre os procedimentos ou documentações requeridos, bem como a lista de vacinas permitidas pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA)”, disse a empresa.

A companhia declarou também que aguardava ansiosamente pela decisão, para reforçar sua operação aos EUA, “destino bastante demandado”. “Em julho deste ano, inclusive, promoveu uma ação inédita que vendeu 600 passagens a preços promocionais para que os clientes pudessem usá-las logo nos primeiros voos após a reabertura da fronteira norte-americana para a entrada de brasileiros. A companhia está pronta para aumentar sua oferta de voos aos EUA e, tão logo tenha mais detalhes, os mesmos serão comunicados”, completou a Azul.

Atualmente, o Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) considera “totalmente vacinado” contra a covid-19 quem tomou os imunizantes aprovados para uso emergencial no país: da Pfizer, da Moderna e da Janssen (vacina em dose única da Johnson& Johnson).

De acordo com o governo dos Estados Unidos, americanos não vacinados no exterior que queiram voltar para casa terão que passar por requisitos de testes mais rígidos. Eles precisarão de um teste negativo para o coronavírus um dia antes de viajar para o país e precisarão ser testados novamente após a chegada.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças também emitirão uma ordem direcionando as companhias aéreas a coletar números de telefone e endereços de e-mail de viajantes para um novo sistema de rastreamento de contatos. As autoridades acompanharão os viajantes após a chegada para perguntar se eles estão apresentando sintomas do vírus.

Fonte: O Liberal

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