O Conselho Tutelar de Altamira divulgou uma nota pública após a repercussão de questionamentos sobre a identidade da conselheira supostamente envolvida em um episódio mencionado por um canal de televisão. Segundo o órgão, a busca por responsabilidades individuais não contribui para o fortalecimento da instituição, cuja missão é a defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
De acordo com o Conselho, o caso citado remonta ao ano de 2024, e a Recomendação Administrativa expedida pelo Ministério Público em agosto de 2025 foi integralmente atendida. Entre as medidas adotadas, está a elaboração e assinatura de uma Norma Interna pactuada entre todos os conselheiros, reforçando protocolos de proteção da imagem e dos dados de crianças e adolescentes.
A instituição afirma que o foco da discussão deve permanecer no trabalho realizado diariamente pelo Conselho Tutelar, que inclui atendimento às famílias, escuta especializada, ações emergenciais, medidas protetivas e articulação com a rede de atendimento do município.
Para o órgão, a matéria divulgada recentemente não ressaltou aspectos essenciais do funcionamento do Conselho Tutelar, como suas ações concretas, resultados e contribuições para a garantia de direitos. A nota também destaca que a repercussão da reportagem ocorre justamente no Dia Nacional do Conselheiro Tutelar, celebrado em 18 de novembro, data que deveria valorizar o trabalho dos profissionais que atuam na linha de frente da proteção integral.
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Altamira reforçou seu compromisso em fortalecer a atuação do Conselho Tutelar, preservar a legitimidade do trabalho dos conselheiros e evitar que informações incompletas comprometam a imagem da instituição.






















