Cerca de 30 alunos do curso de tecnologia e análise de desenvolvimento de sistemas estiveram presentes na subsede da Organização dos Advogados do Brasil, em Altamira, com o objetivo de conhecer mais sobre o crime cibernético. Crime que está se tornando cada vez mais comum no país.
Crime cibernético, cybercrime, ou crime digital são termos aplicáveis a toda a atividade criminosa em que se utiliza um computador ou uma rede de computadores como instrumento ou base de ataque. Esse crime pode ser feito de diversas maneiras, como:
- Disseminação de vírus que coletam e-mails para venda,
- Distribuição de material pornográfico, em especial infantil,
- Fraudes,
- Violação de propriedade intelectual
- Direitos conexos ou mera invasão de sites para deixar mensagens difamatórias ou insultos dirigidos a instituições, empresas ou pessoas.
No mês de março, em Altamira, a polícia civil realizou uma operação intitulada “Luz Na Infância 4”, onde um homem foi preso por acessar pela internet conteúdos pornográficos infantis. Este caso também é enquadrado no crime cibernético. No momento da prisão, o suspeito confirmou que acessava frequentemente o material proibido. Josué Batista, que é aluno do ifpa aprovou a ideia e reconhece a importância de uma palestra para abordar o tema.
Assim como qualquer outra queixa, o primeiro passo que a vítima deve providenciar é um boletim de ocorrência (B.O), que pode ser feito tanto em uma delegacia especializada em crimes cibernéticos, quanto em uma normal. Caso seja possível, a recomendação é que a vítima contrate um advogado especializado em direito digital.
Além desse tema, o “inquérito policial” também foi abordado pelo superintendente regional do Xingu, o público alvo foram os advogados da região. O inquérito policial é um procedimento administrativo informativo, destinado a apurar a existência de infração penal e sua autoria, a fim de que o titular da ação penal disponha de elementos suficientes para promovê-la.
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