Cinco consumidores de pontos comerciais foram flagrados em supostas fraudes na rede elétrica do município de Capanema, nordeste paraense, na terça-feira (20/2). E, no domingo (18/2), foi preso um homem por furto de energia elétrica e recuperado um transformador furtado. Esse equipamento era usado de forma clandestina para abastecer cerca de 15 residências em uma comunidade na vicinal Israel, próximo à Vila de Palmares, em Tailândia, na região sudeste. Esse é o resultado de uma ação de equipes da Delegacia de Combate a Crimes Contra Concessionárias de Serviços Públicos e técnicos da concessionária Equatorial Energia.
As ações de combate ao furto de energia elétrica em diversas regiões são realizadas pela Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE). De acordo com o delegado Marcelo Mendes, que coordena a ação, entre os locais com suspeita de irregularidades em Capanema estavam um depósito de bebidas, uma fábrica de móveis e uma distribuidora de gás. “Os proprietários ou responsáveis pelos estabelecimentos foram conduzidos à unidade policial para procedimentos cabíveis, e estão à disposição da Justiça”, contou.
Clandestinos
Giovany Morais, engenheiro da Equatorial Pará, alerta que ligações clandestinas causam diversos prejuízos. “A energia consumida e não faturada representa perda de receita para os governos federal, estadual e municipal, pois não há arrecadação de impostos que estão incluídos nas contas de energia elétrica. Esses impostos deveriam ser revertidos pelo poder público em benefícios para a população”, afirmou.
Segundo o Código Penal, o furto de energia elétrica é crime. Quem desvia a corrente elétrica antes que ela passe pelo registro comete o delito de furto.
A população pode informar o desvio pelo Disque-Denúncia – 181 -, direto para a Equatorial Pará, por meio do telefone 0800 091 0196, pelo site www.equatorialenergia.com.br ou presencialmente, nas agências da concessionária em todo o Pará.
