Giovane de Lucas Matos e Pedro Paulo Lima da Silva, conhecido pelo apelido de “Paniquinho”, foram mortos durante uma ação policial, na madrugada desta quinta-feira (25/04), em São Caetano de Odivelas, na região nordeste do Pará. Segundo a Polícia Militar, Pedro era foragido do sistema penitenciário, enquanto Giovane tinha um mandado de prisão preventiva em aberto. Durante essa mesma ocorrência, outro homem foi baleado e duas mulheres detidas.
Por volta das 5h, a 3ª Companhia Independente da Polícia Militar (3ª CIPM) recebeu a informação de que havia um Fiat Pulse branco em atitude suspeita numa localidade chamada de “Rampa do Beiradão”. Um policial militar, que caminhava próximo do local, percebeu que o automóvel estava sujo de barro e era ocupado por três homens e duas mulheres.
O agente repassou a informação para a 3ª CIPM, que enviou uma guarnição atrás do carro. Após se deslocarem até o local indicado, os policiais de serviço encontraram o veículo indicado. Conforme consta no relato policial, a PM abordou o veículo e foi quando duas pessoas desembarcaram dele, armadas. Na sequência, uma terceira pessoa também teria descido do carro. O trio suspeito teria ido em direção à viatura.
De acordo com a polícia, os militares teriam percebido o perigo de troca de tiro e atiraram contra os três suspeitos, que foram atingidos. O trio baleado foi socorrido pelos agentes para um hospital local.
Dois suspeitos chegaram mortos na unidade de saúde. Se tratavam de Giovane de Lucas e Pedro Paulo. Jonas Medeiros de Brito, o terceiro baleado, identificado apenas como “Bereco”, sobreviveu. Assim como Pedro, ele se encontrava sob a condição de foragido do sistema prisional.
Arma apreendida pode ser de agente de segurança pública
Com os suspeitos, a PM apreendeu duas pistolas, sendo que uma delas estava com a numeração raspada e, possivelmente, seria de um agente de segurança pública. Além disso, as duas mulheres que estavam dentro do Fiat Pulse – Evalda Domingas Corrêa Costa e Tamires Almeida Braga – foram presas.
Os armamentos e as suspeitas detidas foram encaminhados à delegacia de São Caetano de Odivelas. Na unidade policial, Evalda teria dito aos policiais que ela e os demais envolvidos, supostamente, estariam indo para um velório de um homem na Ilha São Miguel, que fica no município.
No entanto, a Polícia Civil, até o momento, tem duas linhas de investigação: que as cinco pessoas estariam planejando um ataque contra algum agente de segurança pública ou assaltos na região. O caso é investigado pela delegacia de São Caetano de Odivelas.
Fonte: O Liberal