As investigações indicaram que o crime aconteceu por meio de fraude eletrônica, utilizando as credenciais de dois gerentes bancários. Nesta fase da operação, mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram cumpridos em Imperatriz e São Luís, ambos no Maranhão.
Os mandados, expedidos pelo Juízo das Garantias da Região Metropolitana de Belém (TJPA), buscaram apreender dispositivos eletrônicos, documentos e registros financeiros. A ação visa desarticular o núcleo operacional do esquema criminoso. “Os integrantes do grupo se reuniam virtualmente para planejar o ataque eletrônico”, disse o delegado Yuri Vilanova, da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe).
Início da investigação
As ações foram realizadas pela Dioe e pela Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (Deof), com o apoio da Polícia Civil do Maranhão. A investigação começou em julho, após a identificação de um ataque eletrônico ao sistema bancário.
O ataque utilizou acesso indevido e transferências automatizadas em larga escala, conforme detalhado pelo delegado Tainan Carqueija. As autoridades concentram esforços para elucidar todos os detalhes do esquema.
Fases anteriores
Na primeira fase da operação, a polícia prendeu o gerente da agência bancária. Ele seria o responsável por inserir um dispositivo malicioso na rede interna da instituição, facilitando o acesso remoto indevido aos sistemas.
A segunda fase das investigações resultou na prisão do recrutador do gerente. Ele teria prometido R$ 3 milhões como recompensa pela participação na fraude.
As investigações permanecem em andamento e sob sigilo para garantir a efetividade das diligências. Os dois homens presos na terceira fase são suspeitos de associação criminosa e lavagem de dinheiro contra instituição financeira.
Fonte: O Liberal
























