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Empresário é preso por contratar falsos médicos para atuar na Ilha do Marajó, no Pará

Segundo o Ministério Público do Pará, o homem preso ainda orientava os falsos médicos a fugirem do local quando surgia alguma suspeita sobre a fraude.

Empresário é preso por contratar falsos médicos para atuar na Ilha do Marajó. — Foto: Divulgação
Empresário é preso por contratar falsos médicos para atuar na Ilha do Marajó. — Foto: Divulgação
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O Ministério Público do Pará prendeu nesta quarta-feira (20/12) um empresário investigado por contratar falsos médicos para prestarem serviços em Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, interior do Pará.

Em nota, o município de Ponta de Pedras disse “que foi vítima da fraude dessa organização e que vê com satisfação o avançar da investigação que está combatento a fraude no sistema de saúde”.

Segundo o MPPA, o homem preso nesta quarta-feira (20) ainda orientava os falsos médicos a fugirem do local quando surgia alguma suspeita sobre a fraude.

O empresário é investigado pelos crimes de associação criminosa, frustração do caráter competitivo de licitação, fraude em licitação ou contrato, corrupção ativa e falsidade ideológica em concurso material.

O mandado de prisão preventiva foi cumprido em Ananindeua no âmbito da Operação Hipócrates, que investiga irregularidades na licitação para contratação da empresa Aires Gestão Médica e Hospitalar para prestar serviços médicos entre os meses de setembro e outubro de 2021.

g1 não conseguiu contato com algum representante da Aires Gestão Hospitalar para comentar sobre a prisão.

A empresa teria vícios de incompatibilidade do atestado de capacidade técnica com o objeto da licitação, ausência de registro dos documentos contábeis na Junta Comercial do Pará, bem como direcionamento e favorecimento da empresa vencedora do edital.

As investigações também apontam irregularidades na prestação dos serviços médicos, com a inclusão de profissionais no quadro societário da empresa, sem consentimento dos profissionais, e profissionais não habilitados nos conselhos profissionais.

A prisão ocorreu por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI).

Fonte: G1 Pará

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