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Enfermeiro morto em Santarém: suspeita de aplicar ‘boa noite, Cinderela’ deixa a cadeia

A mulher vai cumprir prisão domiciliar, com uso de mon​itoramento eletrônico, como determinou a Justiça Paraense

Outras duas suspeitas - Verônica Brito Farias e Neila Patrícia dos Santos, conhecida como “Pandora” – permanecem presas. (Reprodução)
Outras duas suspeitas - Verônica Brito Farias e Neila Patrícia dos Santos, conhecida como “Pandora” – permanecem presas. (Reprodução)
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Anna Dayane de Andrade Bentes, a “Day”, de 30 anos, deixou a prisão na tarde desta sexta-feira (1º de março), em Santarém, no oeste do Pará. A mulher vai cumprir prisão domiciliar, com uso de mon​itoramento eletrônico, como determinou a Justiça Paraense. Anna é suspeita de aplicar o golpe conhecido como “boa noite, Cinderela” no enfermeiro Helder Colares Neves, 63 anos, encontrado morto no dia 24 de fevereiro, no banco de uma praça na orla da cidade. Outras duas suspeitas – Verônica Brito Farias Neila Patrícia dos Santos, conhecida como “Pandora” – permanecem presas.

A audiência de custódia do caso ocorreu na última quinta-feira (29 de fevereiro), ocasião em que o juiz titular da 2ª Vara Criminal de Santarém, Rômulo Nogueira de Brito, levou em consideração para conceder a prisão domiciliar à investigada o fato de ela estar grávida de cinco meses e ter mais três filhos para cuidar. Um deles tem transtorno do espectro autista (TEA) e necessita de cuidados específicos, segundo a Justiça.

“Restou evidenciado o estado gravídico da investigada, bem como obteve informações acerca de mais três filhos menores, com idades de 6, 9 e 13 anos, tendo o menor de seis anos condição de autismo, dependendo da sua genitora para os seus atos diários”, diz o documento assinado pelo juiz e disponível no site do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).

“Desse modo, tendo em vista a especificidade do caso em concreto de Anna Dayane, entendo como cabível o deferimento da prisão domiciliar desta, devendo ser providenciada a sua soltura após a colocação de tornozeleira, tendo a sua localidade limitada apenas ao âmbito de sua residência e possibilitada a sua saída à prática de atos necessários aos esclarecimentos quanto às supostas alegações de crimes que recaem contra a sua pessoa”, determinou o magistrado.

O documento determina ainda a manutenção da prisão temporária das outras duas investigadas pelos próximos cinco dias. Se não houver pedido de prorrogação, o juiz pede que seja concedida a soltura das suspeitas. O trio poderá responder pelos crimes de latrocínio e associação criminosa, segundo a Justiça.

Fonte: O Liberal

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