Um dos envolvidos no suposto esquema de fraude do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teria feito a prova para um parente e para um amigo de longa data, segundo investigação da Polícia Federal. O estudante é um dos três investigados na operação “Passe Livre”, realizada nesta sexta-feira (16 de fevereiro).
O jovem, de 23 anos, cursa medicina na Universidade do Estado do Pará (Uepa), no polo de Marabá, e teria usado documentos falsos para se passar pelo familiar e pelo amigo.
De acordo com a investigação, a nota no Enem conseguida através de fraude, essas duas pessoas foram aprovadas em medicina, pela Universidade do Estado do Pará (Uepa) em Marabá, mas sem terem feito a prova.
As supostas fraudes ocorreram nas provas do Enem de 2022 e 2023, segundo a PF. Os estudantes, no entanto, negam as acusações, segundo o advogado deles – veja mais abaixo
O que diz a defesa dos estudantes:
O advogado Diego Adriano Freires, que representa dois dos suspeitos, disse ao g1 que as informações colhidas preliminarmente na delegacia não incriminam seus clientes no qual estão no momento, sendo apenas investigados.
Ainda segundo a defesa, um dos suspeitos realizou a prova na condição de inscrito sem qualquer violação aos preceitos legais. Ele ressaltou que a partir de agora vai acompanhar todos os atos processuais e que seus clientes estão contribuindo com a justiça.
O g1 tenta contato com a defesa do terceiro estudante suspeito do crime.
Fonte: G1 Pará