Esta terça-feira, 27, foi marcada pelas declarações polêmicas do depoimento de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro. O político falou que o esquema de propinas e desvios de recursos da saúde pública do estado envolvia religiosos e que o ex-arcebispo da Arquidiocese de Belém e, agora, do Rio, Dom Orani Tempesta tinha conhecimento de tudo
O ex-governador do Rio citou os contratos do Estado com a Organização Social Pró-Saúde, administrada por padres da Igreja Católica, e até o cardeal dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.
“Não tenho dúvida de que deve ter havido esquema de propina com a O.S. da Igreja Católica, da Pró-Saúde. O dom Orani devia ter interesse nisso, com todo respeito ao dom Orani, mas ele tinha interesse nisso”, declarou Cabral.
Em nota, a Arquidiocese do Rio respondeu que a Igreja Católica e seu arcebispo “têm o único interesse [de] que organizações sociais cumpram seus objetivos, na forma da lei, em vista do bem comum”.
Com informações de O Antagonista.