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Exército realiza operação contra crimes ambientais em São Félix do Xingu

Foto: Divulgação/ Comando Militar do Norte
Foto: Divulgação/ Comando Militar do Norte
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O Comando Conjunto Norte apreendeu na última quarta-feira, 28, combustível usado para abastecer ações ilegais de crimes ambientais e ouro em um posto localizado na Vila Renascer, em São Félix do Xingu, no sudeste do Pará. A ação ocorreu em apoio ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), à Polícia Federal (PF) e à Força Nacional de Segurança Pública (FNSP).

Militares do 50º Batalhão de Infantaria de Selva e os agentes dos órgãos retiveram 500 liltros de gasolina, 300 litros de óleo diesel, um gerador, 334 litros de óleos lubrificantes, uma balança de precisão e uma pequena quantidade de ouro, o que corroborou com a suspeita de ligação com a atividade garimpeira ilegal. Ainda, uma multa de R$ 110.500,00 foi aplicada ao proprietário. 

O posto está localizado próximo à Base da Fundação Nacional do Índio, no interior da Terra Indígena Apyterewa. Os órgãos ambientais e de segurança vinham monitorando esse local de venda de combustível e, durante a fiscalização, concluíram que o estabelecimento abastecia os infratores ambientais, principalmente os envolvidos com garimpo ilegal. 

Operação Samaúma

A Operação Samaúma, de garantia da lei e da ordem ambiental, ocorre em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União e, mediante requerimento do Governador, em outros sítios do estado. Todas as atividades ocorrem em conjunto com órgãos e agências de proteção ambiental e de segurança pública.

Conforme o decreto número 10.730, de 28 de junho de 2021, a atuação dos militares do CCjN, que iniciou dia 28 de junho, ocorre nos municípios paraenses de Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, São Félix do Xingu e Trairão e seguem até o dia 31 de agosto de deste ano. 

O nome da Operação homenageia a árvore conhecida como rainha da Amazônia, que guarda e distribui água para outras espécies e também pode ser chamada de mafumeira, sumaúma e kapok.

Fonte: Portal Roma News

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