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Família ribeirinha rifa embarcação para financiar tratamento de filha com diabetes

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Parentes de uma menina de cinco anos, diagnosticada com quadro profundo de diabetes tipo I, decidiram iniciar uma empreitada inusitada: rifar a embarcação que é uma das fontes de sustento da família. A garota é moradora do município de Afuá, na Ilha do Marajó. Sem acesso a tratamento médico adequado na cidade, a família busca arrecadar dinheiro para levar a criança até São Paulo, onde será tratada por um especialista.

A garota foi diagnosticada com a doença aos dois anos de idade. Após o diagnostico, a menina começou o tratamento especializado com um endocrinopediatra em Macapá, no Amapá. Porém, a médica se aposentou e não pode mais cuidar da garota. A família procurou ajuda de outro especialista, mas não específico para esse tipo de caso em crianças.

A mãe, que é professora da rede municipal de ensino, conta que a garota precisa de pelo menos quatro doses de insulina diárias. “Para o controle da doença, ela precisa fazer de seis oito exames de controle de glicemia por dia. Ela já usou todas as marcas de insulina que existem e nenhuma controlou a doença”, declarou a mãe da garota. Segundo ela, o tratamento realizado é particular. A família buscou auxílio governamental, mas não conseguiu.

O médico que cuida da garota no momento recomendou que fosse realizado na paciente o procedimento de instalação de uma bomba de insulina para controlar a doença. Além disso, a garota precisa de um atendimento médico especializado que, segundo a família, só pode ser encontrado em São Paulo.

Para angariar o dinheiro para o tratamento os pais da garota resolveram rifar a embarcação que era usado para o sustento da família. “Nada é mais importante do que a vida da nossa filha. Pensamos muito antes de fazer a rifa, as com a piora nos sintomas, decidimos rifar o barco”, declarou Elisângela.

Segundo ela, a maior barreira para a realização da rifa é a divulgação. A mãe afirma que Afuá, cidade onda mora a família, é um município pequeno e não tem meios de divulgação. “Aqui temos pouco acesso à internet ou a outras redes sociais. Nosso principal meio de locomoção são as bicicletas. É tudo mais difícil. Mas acreditamos que vamos conseguir o dinheiro e salvar a minha filha”, afirmou.

Para quem quiser ajudar, o contato da família para participar da rifa é (91) 99166-9420.

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