A Floresta Nacional do Tapajós (Flona), que abrange quatro municípios das regiões oeste e sudoeste do Pará, é uma das unidades de conservação ambiental mais visitadas da Amazônia, no Norte do Brasil.
Segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio Ambiente, a unidade recebeu, só em 2017, mais de 42 mil visitantes, entre turistas, pesquisadores e estudantes.
A Flona possui uma área total de 530.620 hectares, nos territórios das cidades de Aveiro, Belterra, Placas e Rurópolis. O principal acesso é pelo município de Belterra, distante cerca de 50 km de Santarém, a terceira maior cidade do Pará.
A exploração do turismo gera conhecimento e ainda impulsiona a economia das 31 comunidades, onde vivem nove mil habitantes. Entre as atividades desenvolvidas, o manejo e produção de óleos vegetais, móveis artesanais e sistemas agroflorestais.
Também se destacam a meliponicultura, coleta de sementes, artesanatos, movelarias, extração do látex e o ecoturismo. A unidade possui uma cobertura florestal fortemente preservada. As praias do rio Tapajós são atrativas e possuem uma beleza única.
O turismo é sempre uma atividade em destaque na Flona, com grande diversidade de atividades, inclusive esportivas. A maratona de selva “Jungle Marathon Brazil” foi destaque, reunindo atletas do Brasil e do exterior e unindo esporte e ecoturismo.
Entre os maiores problemas para a gestão da Flona estão: a caça, extração ilegal de madeira, desmatamentos para pasto, situação fundiária irregular, pesca comercial, comercialização de áreas e a entrada irregular de pessoas.
No Brasil, ao todo, são 335 unidades de conservação geridas pelo ICMBio. Elas estão espalhadas em todos os biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Marinho. Os dados podem ser acessados no site do Instituto.