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Força Nacional reforça ações após ataque a tiros na Terra Indígena Apyterewa, no sudoeste do PA

Indígenas do povo parakanã foram alvo de um ataque a tiros na madrugada de quarta-feira (18/12). Não houve registro de feridos e nem de prisões de suspeitos.

Indígenas do povo parakanã são alvos de ataque no PA. — Foto: Reprodução
Indígenas do povo parakanã são alvos de ataque no PA. — Foto: Reprodução
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A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) intensificou as ações após o ataque a tiros aos indígenas do povo parakanã, na Terra Indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará.

O Ministério da Justiça informou na noite desta quinta-feira (19/12) que a Força Nacional permanece realizando patrulhamentos contínuos e reforçando o efetivo dentro do território.

“O objetivo é garantir a proteção das comunidades indígenas, a segurança local e o usufruto exclusivo do território pelo povo Parakanã”, disse o Ministério da Justiça.

Os indígenas foram alvo de um ataque a tiros na madrugada de quarta-feira (18/12). Não houve registro de feridos e nem de prisões de suspeitos.

Cápsulas de balas foram deixadas no chão. — Foto: Reprodução

Veículos foram avistados dentro da terra indígena. Várias cápsulas de balas ficaram no chão. Vídeos gravados pelos indígenas mostram marcas de balas em casas de madeira e telas de proteção contra mosquitos.

Fase pós-desintrusão

O ataque ao povo parakanã ocorre mesmo diante da presença dos agentes de segurança na fase pós-desintrusão da Terra Indígena Apyterewa. O trabalho de desocupação dos invasores terminou em fevereiro de 2024.

Segundo o Ministério da Justiça, essa nova fase “tem como foco a prevenção, o monitoramento e a fiscalização territorial para evitar o retorno de invasores e combater atividades ilícitas”.

As ações da etapa pós-desintrusão incluem patrulhamentos regulares, monitoramento por sensoriamento remoto e o fortalecimento da atuação integrada entre órgãos federais e estaduais.

Os trabalhos envolvem o Ministério dos Povos Indígenas, o MJSP, a Funai, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as Polícias Federal e Rodoviária Federal.

Com informações do G1 Pará.

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