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Fórum discutirá a retirada da vacina contra a aftosa do Pará

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Será realizado nesta sexta-feira (6) o III Fórum Estadual do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA). O Fórum é uma ação idealizada para estimular a participação da sociedade na execução do Plano Estratégico. O evento é organizado pela Equipe Gestora Estadual do Plano (EGE-PA) da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) e será transmitido pela internet, por meio do canal da Faepa, no youtube e é livre para todos os públicos.

Hoje, o Pará tem cadastrado 22.371.788 milhões de cabeças de gado e é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como ‘Estado livre da febre aftosa com vacinação’, desde 2018. O poder público considera a participação da sociedade como fundamental para que haja avanço no planejamento de retirada da vacina em todo o país.

Na oportunidade, serão proporcionados esclarecimentos sobre o Plano Estratégico do PNEFA, que objetiva a suspensão da vacina contra a febre aftosa no Brasil e a garantia do status de “área livre da doença sem vacinação”. O processo de suspensão da vacina ocorrerá de maneira progressiva, com ações adotadas a nível nacional, estadual e municipal.

Qualidade – O Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA) objetiva criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre de aftosa e ampliar as zonas de status ‘livre da doença sem vacinação’. Para realizar a transição de status sanitário, foram considerados critérios técnicos e estratégicos. A união dos esforços públicos e privados, a infraestrutura dos serviços veterinários e os fundamentos técnicos são a base para a conquista. O objetivo agora é que o Brasil possa suspender a vacinação contra a febre aftosa de todos os estados brasileiros.

“No Pará, ainda somos um estado livre de febre aftosa, mas com a vacinação, e não podemos deixar de atender as exigências para que não percamos os mercados que já conquistamos e, assim, podermos continuar alavancando nossa economia”, informa a gerente do Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa da Adepará, Joélia Guerra.

Em maio de 2018, o Pará deu um passo importante na garantia da qualidade da carne paraense e na eficácia da preservação da sanidade dos animais, quando o Estado recebeu o reconhecimento internacional de área 100% livre da febre aftosa, durante a programação da 86ª Assembleia Geral da OIE, em Paris, na França. A entrega ocorreu em conjunto com outros Estados brasileiros que também alcançaram a certificação, como Amapá, Amazonas e Roraima.

“O Pará avançou muito a respeito do combate à febre aftosa, por ter sido reconhecido internacionalmente como área livre da doença com vacinação no ano de 2018. A febre aftosa não é um problema somente do produtor de gado, visto que a ocorrência dessa enfermidade no país traz grandes impactos econômicos em diversas áreas da economia”, explicou Samyra Albuquerque, coordenadora da equipe gestora estadual do PNEFA.

A elaboração da retirada da vacina foi baseada em estudos científicos, na disseminação do vírus e nos benefícios econômicos para o país. O status de área “livre da febre aftosa sem vacinação” pode proporcionar vantagens de exportação até mesmo em setores não relacionados à pecuária, visto que os mercados internacionais impõem rígidas barreiras sanitárias para a compra de produtos.

A atividade é organizada pela equipe gestora Estadual do Plano (EGE-PA) e conta com o apoio da Superintendência Federal da Agricultura no Pará (SFA-PA), da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Pará (Fundepec), Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará (CRMV-PA).

Participarão do Fórum o Diretor Geral do MAPA, Dr. Geraldo Moraes, o Superintendente do MAPA- PA, Dr. Milton Leite, o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Dr. Hugo Suenaga, o diretor geral da Adepará, Jamir Macedo, a presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará, Dra. Nazaré Fonseca e o presidente da Faepa, Carlos Xavier.

Fonte: Agência Pará

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