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Fraudes bancárias eletrônicas: PF cumpre mandados de busca e apreensão em 18 cidades do Pará

Além do Pará, Brasília, Maranhão e São Paulo foram os estado alvos da Operação Usuário Bloqueado, que combate uma organização criminosa responsável por realizar fraudes bancárias eletrônicas de aproximadamente R$ 2,5 milhões

fonteA operação investiga os crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro. (Divulgação / PF)
fonteA operação investiga os crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro. (Divulgação / PF)
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A Polícia Federal deflagra, na manhã desta sexta-feira (28), a Operação Usuário Bloqueado com o objetivo de combater organização criminosa responsável por realizar fraudes bancárias eletrônicas de aproximadamente R$ 2,5 milhões. Dos 30 mandados de busca e apreensão que os policiais cumprem no país, 18 deles são no Pará, outros nove no entorno de Brasília, dois no Maranhão e um em São Paulo.

Os alvos da operação não tiveram os nomes revelados. Até a última atualização desta matéria, três pessoas foram presas em flagrante, sendo duas por posse ilegal de arma de fogo e uma por posse de droga. Cinco carros e R$ 33 mil foram apreendidos. Apesar dos detalhes, a polícia não especificou onde as prisões e apreensões ocorreram.

Segundo a PF, estão sendo executadas ordens judiciais de apreensão e bloqueio de bens e valores, com o intuito de descapitalizar a estrutura criminosa e recuperar os ativos desviados. Também foi determinado o afastamento cautelar do cargo, emprego ou função de cinco integrantes envolvidos. Essas ações são desdobramentos da força-tarefa Tentáculos, que envolve a cooperação entre a Polícia Federal e instituições bancárias na repressão de fraudes bancárias eletrônicas.

As investigações foram iniciadas após o recebimento de informações oriundas da Caixa Econômica Federal sobre indícios de fraudes praticadas por meio da alteração nas credenciais de acesso ao sistema realizadas por empregados do banco. As alterações permitiam que o grupo criminoso transferisse valores para contas bancárias de terceiros integrantes da organização.
 
Além disso, até o momento, foram identificados 842 registros de ocorrência ilícita formalizados pelos clientes junto à instituição financeira.
 
São investigados os crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro.
 
A Operação Usuário Bloqueado é fruto de investigação que está sendo realizada pela Divisão de Investigação e Operações Especiais dentro da estrutura da Coordenação-Geral de Repressão a Crimes Cibernéticos da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF).
 
O combate aos crimes cibernéticos é uma prioridade da Polícia Federal, em linha com as diretrizes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e que ganha a devida relevância e estrutura com a criação da DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF.

Fonte: O Liberal
 

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