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Frutas que ajudam na imunidade estão sendo bastante procuradas na pandemia

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O cenário de pandemia provocado pela Covid-19 fez com que muitas pessoas redobrassem os cuidados com a saúde através da alimentação, principalmente para mantê-la equilibrada a fim de melhorar o sistema imunológico. Dentre as principais frutas cítricas ricas em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo auxiliando no aumento da imunidade estão laranja, acerola, kiwi, goiaba, tangerina, abacaxi e limão.

Estes alimentos, assim como o morango, a goiaba, o cupuaçu, a tangerina, a melancia, o melão e o açaí também são ricos em vitaminas A e D, ômega-3, zinco e ferro, e estão entre os principais fortalecedores do sistema imunológico, segundo a nutricionista Giovana Nascimento. “O açaí, por exemplo, tem inúmeros benefícios e também entra na lista das frutas que ajudam a melhorar nossas células de defesa”.

Na lista de compras do casal George e Ruth Castro não podem faltar laranja, limão e acerola. Na manhã de ontem (08), na Feira da Pedreira, eles avaliavam minuciosamente os itens que levariam para casa. “Sempre compramos frutas e legumes. Além das cítricas, gostamos de consumir banana, maçã e algumas da estação. Esses dias compramos pupunha, por exemplo”, contou Ruth. Em maio do ano passado, o marido foi acometido pela Covid-19, motivo que o levou a aumentar o consumo de limão. “Tive sintomas fortes. Foram quatro dias de febre e com dificuldade para respirar. Comecei a tomar chá de alho com limão para recuperar a imunidade e continuo mantendo os cuidados com o auxílio das frutas cítricas porque sei o bem que nos fazem”.

A mudança de comportamento por conta da pandemia fomentou as vendas para feirantes e comerciantes de Belém, elevando o faturamento em torno de 70% a 100% no ano passado. Na Pedreira, o feirante Nildo Moreira, 42 anos, observou a alta procura, mas, em contrapartida, também alterou o preço dos produtos. “No começo da pandemia a demanda de consumidores foi grande. Frutas como laranja, acerola, tangerina e limão tiveram muita saída. Mas, junto a isso, tivemos que elevar os valores ou reduzir a quantidade de itens. Vendia três laranjas a R$ 2,00, sendo que antes, iriam mais itens pelo mesmo valor”, explicou. O serviço delivery foi outro fator que contribuiu para o crescimento da renda. “Enviava fotos das frutas para os clientes e eles faziam os pedidos. Saímos de um percentual de 30% para cerca de 70%”, ressaltou Nildo.

Na Feira da 25, no bairro do Marco, a comerciante Cristiana Zamorim, 53 anos, percebeu uma oscilação nas vendas. No pico da pandemia, em meados de abril e maio do ano passado, foram expressivas, mas nos meses de agosto, setembro e outubro houve uma queda. “Agora, com as notícias sobre a nova variante, os clientes têm procurado novamente”, disse. As frutas que mais têm garantido uma boa renda para Cristiana são laranja, acerola e limão.

Assim como Nildo, a comerciante viu a necessidade de elevar os preços dos alimentos, já que muitos fornecedores de outros municípios do Pará se recusavam a fazer as entregas no primeiro semestre de 2020. “Dependemos deles, mas tivemos que buscar outras alternativas, indo atrás de outros fornecedores e tendo que elevar os preços. Muitos consumidores reclamavam, mas compravam. O lucro aumentou em, aproximadamente, 100%”.

Em relação à tendência de consumo, Giovana diz que, se antes a população priorizava a ingestão de alimentos rápidos e deixavam as frutas e os legumes em segundo plano, atualmente, tiveram de mudar seus hábitos alimentares, aumentando o consumo desses alimentos para melhorar a imunidade.

Goiaba

Desde o início da pandemia, a nutricionista acredita que as frutas mais procuradas são laranja, limão, abacaxi e acerola, pois são as mais conhecidas pela população relacionada à imunidade. Contudo, ela diz que uma fruta que não pode faltar nos lares paraenses é a goiaba. “Apesar de a laranja ser a mais pedida por ser rica em vitamina C, a goiaba possui uma quantidade muito maior dessa vitamina. Por isso, um suco ou o consumo in natura dessa fruta ajuda a turbinar a imunidade”, recomenda.

Fonte: DOL

 

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