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Gerador de R$ 160 mil está entre materiais destruídos em operação contra garimpos ilegais no Pará; duas pessoas são presas

Operação deflagrada no sábado contra extração ilegal de minério apreendeu motores e explosivos. PF confirmou neste domingo duas prisões e valores de alguns dos itens inutilizados.

Agentes federais usaram fogo para destruir materiais apreendidos em garimpos ilegais no Pará — Foto: PF/Divugação
Agentes federais usaram fogo para destruir materiais apreendidos em garimpos ilegais no Pará — Foto: PF/Divugação
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Duas pessoas foram presas e maquinários, inutilizados durante as Operações Vila NovaJesusalém e Serra Dourada Cobre, deflagradas pela Polícia Federal (PF) e pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) contra garimpos ilegais no Pará, um deles em área de preservação federal.

Além de crimes ambientais, em um dos garimpos também havia explosivos e ocorria furto de energia elétrica.

Entre os materiais destruídos em um dos garimpos ilegais está um gerador avaliado em R$ 160 mil, informou a Polícia Federal ao g1 neste domingo (19). Outros geradores de energia e compressores com preços estimados de R$ 50 mil, R$ 30 mil e R$ 20 mil também foram inutilizados pelos agentes federais, além de transformadores.

As equipes usaram fogo para destruir parte do material apreendido, assim como estruturas usadas nos garimpos clandestinos. O material apreendido ou inutilizado teria sido adquirido por garimpeiros e responsáveis pela extração ilegal.

Agentes federais usaram fogo para destruir materiais apreendidos em garimpos ilegais no Pará   — Foto: PF/Divugação
Agentes federais usaram fogo para destruir materiais apreendidos em garimpos ilegais no Pará — Foto: PF/Divugação

Furto de energia e prisões

Em um dos garimpos os agentes flagraram furto de energia elétrica, com postes colocados de forma clandestina.

“Houve a estruturação em postes. Puxavam energia da cidade e começou a dar quedas de energia na vila próxima”, informou a PF.

Os transformadores de energia flagrados na área também foram inutilizados. O valor estimado do prejuízo por causa do desvio não foi detalhado.

Até o momento, duas pessoas foram presas, confirmou a PF neste domingo, e as investigações seguem em andamento. Os presos seriam “”donos de buracos de extração”‘. Eles não tiveram a idade e a identidade reveladas e ficaram presos por extração ilegal de minério e crimes ambientais.

Explosivos foram apreendidos em garimpos ilegais no Pará  — Foto: PF/Divulgação
Explosivos foram apreendidos em garimpos ilegais no Pará — Foto: PF/Divulgação

Além de maquinários, explosivos também foram apreendidos. Os materiais eram usados para abrir os buracos de extração.

Os garimpos ilegais já haviam sido alvos de outras operações em agosto e dezembro de 2022.

Como funcionava extração ilegal

Área de garimpo desmobilizada em Canaã dos Carajás, no Pará. — Foto: Ascom PF
Área de garimpo desmobilizada em Canaã dos Carajás, no Pará. — Foto: Ascom PF

O chefe da delegacia de Marabá, também no sudeste do estado, delegado Ezequias Martins, explicou como funciona o modo de extração e processo de produção de minérios como o golpe, dentro de um dos garimpos.

A PF explicou que os garimpos ilegais desmobilizados neste sábado são do tipo galerias; escavações em que são utilizados explosivos para extração de cobre, causando sério dano ambiental, além do risco à saúde das próprias pessoas que exploram ilegalmente a atividade.

“O de Vila Nova Jerusalém fica localizado no Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, uma área de proteção federal. Já o de Serra Dourada do Cobre é uma área particular, sem a licença para a extração de minérios”, detalhou a corporação.

Materiais e equipamentos da área de garimpo, no sudeste paraense. — Foto: Ascom PF
Materiais e equipamentos da área de garimpo, no sudeste paraense. — Foto: Ascom PF

Fonte: G1 Pará

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