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Grupo criminoso volta a pichar muro de escola pública em Altamira

Foto: Reprodução das Redes Sociais
Foto: Reprodução das Redes Sociais
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Moradores do Reassentamento Coletivo Urbano – Ruc São Joaquim, foram surpreendidos na última sexta-feira, 03, com a pichação criminosa do muro da Escola João e Maria, que atende alunos do ensino fundamental daquele bairro.

“Mais um ato de vandalismo na escola que foi recentemente reformada. Hoje quando chegamos para deixar minha filha, nos deparamos com essas pichações. Essa não é a primeira vez que acontece isso, até quando vamos ter que vivenciar isso!?”, desabafou uma moradora do bairro. 

Foto: Reprodução das Redes Sociais

O muro foi pichado com a frase: “CV é o trem”. A pichação é uma insinuação ao grupo Comando Vermelho – considerado um dos maiores grupos criminosos do Brasil.

No início do mês passado, o município de Altamira, localizado no sudoeste paraense, vivenciou uma série de assassinatos violentos, e segundo as autoridades estaduais os crimes estão relacionados as disputas entre as facções.  

“Já vivemos assustados com os casos de violência por toda cidade, e não podemos deixar essa escola que é um bem da comunidade, sofrer com essas situações e nada acontecer, precisamos nos unir na busca de soluções, para segurança das nossas crianças”, concluiu a moradora do Ruc São Joaquim que não quis se identificar com medo de represália. 

Além da Escola João e Maria, vários outros locais públicos e privados em Altamira também foram recentemente pichados com essas iniciais do Comando Vermelho.

Para substituir essas pichações criminosas, policiais militares do 16º Batalhão do Xingu, através de uma ação voluntária deram início no último dia 19 de maio, a uma operação de revitalização dos muros das instituições de ensino, que estavam grafados por grupos criminosos, pelas frases “Polícia Militar Cidadão – Denuncie o crime no seu bairro 181”.

Foto: Arquivo

Antes mesmo da ação de repintura ser concluída pelos policiais militares, a sociedade altamirense volta a ser surpreendida com as mesmas ações criminosas.

Por Wilson Soares – A Voz do Xingu

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