Um homem identificado como Francimar da Silva Araújo estava desaparecido desde o último sábado, 12, e foi encontrado na quarta-feira, 16, pelos próprios familiares, já morto, em uma ilha a 40 minutos do município de Porto de Moz, na região oeste do Pará. Segundo relatos da esposa da vítima, a família localizou primeiro a voadeira de Francimar abandonada e sem motor. Mais tarde, localizaram o corpo em uma área sobrevoada por urubus.
Tudo começou quando, no dia 12 de novembro, Francimar e a esposa, que não teve a identidade divulgada, viajaram da comunidade Cariá, no Alto Xingu, até a cidade de Porto de Moz, chegando ao município por volta das 17h00, e parando temporariamente na casa de uma amiga no bairro Maturu. A esposa de Fracimar disse que, pouco depois, o marido saiu da casa onde estavam e não disse para onde ia, apenas deixou com ela um cordão de ouro que ele já havia comentado que tinha interesse em vender.
Por volta das 23h, ainda no mesmo dia, um homem identificado apenas como “Clovito” foi até a residência onde estava a esposa de Francimar dizendo que ele havia sido mandado pelo marido da mulher para buscar um cordão de ouro. Acreditando que seu marido estaria precisando do cordão para vender, a esposa entregou o objeto e Clovito foi embora.
Logo após, o irmão de Francimar, chamado Lindomar, contou à cunhada que havia falado por telefone com Clovito um pouco antes naquela mesma noite e este teria informado que Francimar havia saído para fazer um frete para Almerim. Estranhando a informação e ainda sem notícias do esposo, a mulher decidiu ir até à delegacia para informar o desaparecimento do marido.
Como a polícia estava sem embarcações para começar a busca, amigos e familiares de Francimar decidiram iniciar a procura por conta própria. Por quatro dias eles procuraram pela cidade e pelo rio, até que, na quarta-feira, 16, localizadam a voadeira de Francimar com uma camisa dele dentro. A embarcação estava abandonada e sem o motor. Mais a diante, a cerca de 40 minutos do município de Porto de Moz, uma revoada de urubus próximo a uma ilha chamou atenção dos familiares que, seguindo até lá, localizaram o corpo de Francimar já em avançado estado de decomposição.
A redação integrada de O Liberal entrou em contato com a Polícia Civil do Pará (PC) para apurar mais informações sobre o ocorrido e aguarda retorno. Até o momento, não há informações sobre o que teria provocado a morte de Francimar, nem confirmações de que ele morreu acidentalmente ou foi assassinado.
Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.
Fonte: O Liberal