Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), no mês de fevereiro de 2022, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para o respectivo ano no Estado do Pará deve totalizar mais de 3,6 milhões de toneladas. Esses dados foram divulgados nesta quinta-feira (10) pelo IBGE. A safra nacional de grãos deve alcançar 261,6 milhões de toneladas neste ano.
A estimativa para o ano de 2022 superou a quantidade produzida em 2021, cujo total ficou em 3,5 milhões de toneladas. O Pará ficou no 13° lugar dentre os estados da federação na estimativa da produção do segundo mês do ano, ficou atrás de Tocantins (5,3 milhões), Maranhão (5,9 milhões), Piauí (6 milhões), Santa Catarina (6,3 milhões), São Paulo (9,9 milhões), Bahia (10,9 milhões), Minas Gerais (16,8 milhões), Mato Grosso do Sul (23 milhões), Goiás (26,9 milhões), Rio Grande do Sul (28,2 milhões), Paraná (34,6 milhões) e Mato Grosso (77,5).
Dentre todas as regiões brasileiras, o Norte foi a região com o menor índice de produção previsto para o período, alcançando 12,4 milhões na relação com as demais regiões: Nordeste (24,6 milhões), Sudeste (26,7 milhões), Sul (69,2 milhões) e Centro Oeste (128,4 milhões).
As áreas plantada e colhida no Pará previstas para a safra de 2022 ficaram em 1,8 milhão de hectares. Desse total, a maior parte ficou com cereais, leguminosas e oleaginosas (1,2 milhões), seguidos pela soja (828 mil) e pela mandioca (282 mil), numa demonstração de pouca diferença em comparação com o ano anterior, cujo valor total da área plantada e colhida foi de 1,7 milhão.
A pesquisa do LSPA também apontou que o rendimento médio no estado do Pará se concentrou principalmente na cana-de-açúcar, com 70 mil quilogramas por hectare, seguida de tomate (27 mil), laranja (17 mil), mandioca (14 mil) e banana (12 mil).
O levantamento apontou que, quando se fala no País como um todo, no mês de fevereiro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2022 no Brasil deve totalizar o recorde de 261,6 milhões de toneladas, 3,3% acima (8,4 milhões de toneladas) da obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas) e declínio de -3,8% (-10,2 milhões de toneladas) em relação à informação anterior (271,9 milhões de toneladas). O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 92,7% da estimativa da produção e respondem por 87,7% da área a ser colhida. Frente a 2021, houve acréscimos de 6,0% na área do milho (6,5% na primeira safra e 5,8% na segunda), de 7,2% na área do algodão herbáceo e de 3,7% na da soja. Já na área do arroz (-2,0%) e do trigo (-1,2%) houve declínios.
Fonte: O Liberal