Menu

Indústria de carne do Pará começará a exportar para China antes do final deste ano

Continua após a publicidade

O Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Pará (Sindcarne) comemora o anúncio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que divulgou a habilitação de quatro frigoríficos paraenses para exportar carne bovina para o mercado chinês. Ao todo, foram habilitados 25 indústrias de carne brasileiras para exportar seus produtos ao mercado chinês.

O presidente do Sindicarne, Daniel Freire, afirma que no Pará há 38 indústrias de carne com inspeção, sendo que dessas, 18 estão adequadas para exportar e que juntas comercializaram para o exterior 500 mil toneladas de carne em 2018 e geraram cerca de 15 mil empregos diretos, além de uma estimativa de cerca de 70 mil indiretos.

Os quatro frigoríficos paraenses habilitados pelo governo chinês para comercializar seus produtos com o país asiático são: Frigorífico Rio Maria; Master Boi Ltda, Frigol e Mercúrio Alimentos, localizados no sudeste e nordeste do Pará.

O mercado chinês, resssalta Daniel Freire, é o maior do mundo e deve ajudar a incrementar a produção da indústria de carne paraense com introdução de mais tecnologia, gerando mais emprego e renda no Estado. Com a habilitação, os frigorificos paraenses já se preparam para começar a exportar para a China antes do final deste ano.
Até agora, o principal destino de exportação da carne paraense é o Egito, seguido de Hong Kong. A previsão do Sindicarne é que somente para a China serão exportados cerca de 60 mil toneladas do produto pelas quatro indústrias habilitadas, podendo outras serem incluídas no processo de comercialização mais adiante.
Para a China, há especificidades que os produtores paraenses precisam cumprir na produção do gado. Um delas é que a carne comercializada precisa ser de animais jovens, criados com confinamento ou semi confinamento.
Daniel Freire ressalta que a indústria frigorífica paraense atua em parceria com as instituições de pesquisas do Pará e com as entidades associativas do setor, como a Associação dos Supermercados do Pará (Aspas); Uniec, além de Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural do Pará (Ufra), Embrapa, além de secretarias ligadas ao setor, entre outros. “Atuamos com modelo de desenvolvimento tecnológico e sustentável para a cadeia da carne”, acentua Freire.
Ele assegura que a indústria da carne no Pará tem compromisso com a manutenção da floresta, prova disso foi o Termo de Ajuste de Conduta assinado com o Ministério Público Federal (MPF), que assegurou práticas sustentáveis em toda a cadeia de produção. “Isso nos garantiu adquirir gado de propriedades sem problemas ambiental e trabalhista”, ressalta Daniel Freire.
Em relação ao aumento das queimadas nas floresta do Pará e da Amazônia, ele afirma que prejudica a imagem do Brasil como um todo no exterior. Por isso, é preciso trabalhar sério e com compromisso ambiental. Freire assegura, que são poucos os produtores rurais que ainda não cumprem a legislação ambiental. “Isso é um problema de polícia e não representa a atividade, que é extramente responsável com o meio ambiente”, garante.
Fonte: Portal Roma News

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido.