Essa semana, o Pará deu início à campanha de vacinação contra a covid-19, mas o começo da imunização tá longe de ser a volta ao “normal”. Principalmente quando se fala em educação, escolas e sala de aula.
Com fevereiro na porta, nem a rede pública municipal, nem a estadual têm um cronograma definido de quando se iniciará o ano letivo 2021 e, nem mesmo, qual será o seu formato: aulas presenciais, híbridas ou remotas?
Procuradas pela reportagem do Portal Roma News tanto a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) quanto a Secretaria Municipal de Educação (Semec), afirmaram que a definição de seus calendários depende da avaliação do cenário epidemiológico do estado.
Na quinta-feira, 21, o Pará publicou um novo decreto de restrições por conta da pandemia. O bandeiramento da Grande Belém, por exemplo, que antes era verde (risco baixo de contágio) passou para amarelo (risco intermediário); outras regiões, mais ao sul, passaram a ter risco médio (bandeira laranja), enquanto o Baixo Amazonas é considerado hoje como área de alto risco (bandeira vermelha).
Na rede municipal, apesar da indefinição, segue aberto o calendário de pré-matrícula. A Secretaria informou ainda que faz uma busca ativa de alunos, com objetivo de evitar ou reverter a evasão escolar, mas não forneceu dados sobre o número estudantes que abandonaram a escola no último ano, quando cerca de 90% do calendário foi cumprido longe das salas de aula.
Ensino superior
Em 2 de janeiro, no Diário Oficial da União, foi publicada uma portaria do Ministério da Educação (MEC) determinando que instituições federais de ensino superior voltassem às aulas presenciais a partir de 4 de janeiro de 2021. Para isso, as instituições deveriam adotar um “protocolo de biossegurança”, definido em Portaria do MEC.
Em meio ao aumentou do número de casos de covid-19 no país, no entanto, o MEC recuou e, no dia 7 de janeiro, publicou nova portaria mudando de 4 de janeiro para 1° de março o início das aulas presenciais nas universidades públicas federais.
Fonte: Portal Roma News